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Atraídas pela Klabin, empresas satélites têm interesse na região

Investimento na unidade Puma em Ortigueira foi de R$ 8,5 bilhões

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Fernando Rogala

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A industrialização poderá trazer novos investimentos industriais na região dos Campos Gerais. Isso deverá ocorrer em função das empresas agregadoras, que realizaram grandes investimentos, e que geram demanda para a instalação de empresas satélites. Entre essas empresas estão a DAF, em Ponta Grossa, a Cargill, em Castro, e a Klabin, em Ortigueira. O caso mais específico, que já gerou resultado, é o da Cargill, que já recebeu a instalação da Evonik. E agora, segundo o presidente da Agência Paraná desenvolvimento (APD), Adalberto Netto a cidade mais próxima de atrair novos aportes é Ortigueira. 

Conforme relatou Netto, no evento Paraná CEOs Investment Meeting, realizado em São Paulo no dia 1º de junho, o estado propiciou, nos últimos anos, um ambiente de negócios favorável para investimentos, e que hoje o Paraná tem uma situação diferenciada em relação aos demais Estados. No caso dos Campos Gerais, ele explicou que há fornecedores da Klabin que já demonstraram interesse em investir no entorno da Unidade Puma, em Ortigueira. Cabe lembrar que a unidade já atraiu um outro investimento, da Air Liquide, que fornece gases para a fabricação de celulose, em um aporte de R$ 144 milhões realizado dentro da planta industrial.

E não só os fornecedores que deverão anunciar investimentos novos no Paraná. Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, esteve no Meeting e revelou que a empresa, em breve, irá confirmar novos aportes no Estado, sem explicar, no entanto, em qual área. Em seu discurso, valorizou a logística, que possibilita as expansões. “O porto paranaense tem uma gestão impecável”, disse, lembrando a parceria com o porto de Paranaguá, onde a empresa mantém um terminal para a movimentação de celulose.

No caso específico da Cargill, ela poderá receber quatro ou cinco outras empresas que se utilizarão de seus subprodutos. Conforme o ex-prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, já havia revelado ao Jornal da Manhã e portal aRede, esses investimentos podem se aproximar de até R$ 1 bilhão. No complexo já há R$ 750 milhões aplicados, sendo R$ 500 milhões da Cargill e R$ 250 milhões da Evonik. 

Já no caso da DAF, a atração de novos investimentos, por parte de satélites, está atrelado à produção, como já adiantaram executivos da multinacional holandesa. Com o aumento da produção e o crescimento do mercado nacional, haverá uma demanda maior junto aos fornecedores, viabilizando o aporte na cidade ou região (como em Carambeí), para baratear a logística e a fabricação dos caminhões. 

Estado negocia R$ 2 bilhões

O evento em São Paulo reuniu Empresários e potenciais investidores, que demonstram interesse em desenvolver projetos industriais no Estado. O governador Beto Richa, que abriu o evento, afirmou que, neste momento, o governo estadual negocia com diversas empresas, industriais e comerciais, investimentos próximos a R$ 2 bilhões. O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, também esteve presente e falou aos empresários sobre a ampliação do programa Paraná Competitivo, que passou a atender novos segmentos, como e-commerce, comércio atacadista e varejista, e a permitir a utilização de créditos de ICMS para investimentos.

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