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Indústria, comércio e agro geram R$ 8,34 bi em riquezas

Indicadores apontam um crescimento de 2,44% na economia municipal em 2017. Indústria corresponde a 60% do total gerado

Contínuo crescimento na produção industrial contribui para a elevação nos indicadores
Contínuo crescimento na produção industrial contribui para a elevação nos indicadores -

Fernando Rogala

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Indicadores apontam um crescimento de 2,44% na economia municipal em 2017. Indústria corresponde a 60% do total gerado 

Mesmo em um ano em que a economia nacional ‘patinou’, Ponta Grossa apresentou um leve crescimento nas suas atividades econômicas, em todos os setores. Levantamento realizado pela Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de Fazenda, revelado à reportagem do Jornal da Manhã e Portal aRede, mostra que a economia da cidade teve uma evolução nominal de 2,44% em 2017. O Valor Adicionado (VA) do município, que corresponde à soma de todas as riquezas geradas na indústria, no comércio e setor primário (ramo agrícola) atingiu a marca de R$ 8,34 bilhões – em 2016 a divisa foi de R$ 8,13 bilhões. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo o IBGE, cresceu 1%, e somou R$ 6,6 trilhões. O Valor Adicionado é um índice que compõe o PIB municipal. 

A indústria mantém sua posição de destaque, como o segmento que mais gerou riquezas. No acumulado dos 12 meses, o VA do setor somou 5,02 bilhões, montante que cresceu 1,47% se comparado aos R$ 4,95 bilhões acumulados em 2016. “Isso é fruto da industrialização como um todo na cidade, que desde o início da gestão do Prefeito Marcelo Rangel, foi ampliado. Houve a instalação empresas novas, como a Ambev, a ampliação da Tetra Pak, e tem o crescimento do Madero, por exemplo, que auxiliaram para que o município não tivesse queda”, esclarece Claudio Grokoviski, secretário Municipal da Fazenda. O município é reconhecido como o que tem o maior ‘PIB industrial’ do interior do Paraná.

O comércio foi o ramo que mais cresceu no ano passado. Os R$ 2,72 bilhões de 2016 foram ampliados para R$ 2,85 bilhões no ano passado, o que representa um incremento de 4,87% - em valores correntes, pouco mais de R$ 100 milhões. Já a produção primária teve uma elevação de R$ 437 milhões há dois anos, para R$ 454 milhões no ano passado, ou seja, uma elevação 3,89%. “Então os três setores cresceram. Essa alta de 2,44% foi motivada por esse equilíbrio”, relata o secretário municipal. 

Ao observar o PIB, Grokoviski acredita que essa alta nominal do município está dentro de uma média nacional. Ainda sobre o Valor Adicionado, o secretário lembra que este é um índice bastante importante em âmbito estadual, já que ele é um dos índices que compõe o Índice de Participação dos Municípios no ICMS – quando mais o município gera em riquezas, mais ele recebe do imposto municipal. Nesse índice, Ponta Grossa superou Maringá em 2017 e nesse ano a perspectiva é de que também passe Foz do Iguaçu, passando a receber valores superiores a esses municípios. 

Valor Adicionado

Conforme define o IBGE, o Valor Adicionado é uma variável derivada, que traduz conceitos econômico-contábeis. Ele opera com dois referenciais, o Valor Bruto da Produção (VBP), que se refere ao ramo agropecuário, e também ao Valor Adicionado (VA) nos outros setores, como indústria, comércio, serviços, que corresponde aos custos e despesas operacionais menos o somatório das depreciações e amortizações dos ativos, impostos e taxas, e terrenos.

Crescimento do VA por setores

Valor Adicionado  2016        2017        Variação

Indústria                R$ 4,95 biR$ 5,02 bi1,47%

Comércio                R$ 2,72 biR$ 2,85 bi4,87%

Prod. Primária        R$ 437 miR$ 454 mi3,89%

Total                        R$ 8,13 biR$ 8,34 bi2,44%

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