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Paraná deverá colher mais de 35 milhões de toneladas

Mesmo com quebra na produção de soja, valor é 1,5% mais alto do que o registado na safra anterior

Embora haja queda na produção da soja, perspectiva é de incremento na do milho
Embora haja queda na produção da soja, perspectiva é de incremento na do milho -

Fernando Rogala

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Mesmo com quebra na produção de soja, valor é 1,5% mais alto do que o registado na safra anterior no Paraná

A safra paranaense de grãos 2018/2019 deve alcançar a marca de 35,5 milhões de toneladas. Essa é a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta terça-feira pela. O número contempla todas as safras, de inverno e de verão, com a produção de todos os grãos, desde a soja e o amendoim até canola, centeio e cevada. Na comparação com a safra anterior, encerrada no final de junho de 2018, o total colhido foi de 34,99 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 1,5% neste ano. A projeção corresponde a 15,22% de toda a produção nacional, estimada em 233,3 milhões de toneladas.

Conforme mostram os números, o Paraná é o segundo estado que mais produz grãos no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso, onde o valor projetado é de 64,97 milhões de toneladas. O Paraná está logo à frente do Rio Grande do Sul, que deverá retirar 34,66 milhões de toneladas de grãos dos seus campos. Com isso, o Sul é a segunda região que mais produz, 76,7 milhões de toneladas, ou seja quase um terço de todo o país (32,87%), atrás apenas do Centro-Oeste, com 106,13 milhões. No Brasil, na comparação com a safra passada, a estimativa é de uma alta de 2,5%. 

Apesar das dificuldades climáticas, resultando em uma quebra na soja, no arroz e no feijão, o milho teve desempenho positivo, assim como o algodão, em âmbito nacional. No caso da soja, responsável por cerca de 49% da produção nacional de grãos, haverá uma redução de 4,9%, chegando a 113,5 milhões de toneladas. A quebra de safra prevista em 5,8 milhões de toneladas pode ser observada em importantes estados que cultivam a oleaginosa, como Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e na região do Matopiba, principalmente na Bahia. Mesmo assim, esta é a terceira maior produção já registrada, chegando próximo ao volume total de soja produzidos pelo país na safra 2004/2005. 

Para a segunda colheita do milho, a expectativa é que a produção chegue a 66,6 milhões de toneladas, volume 23,6% superior ao registrado na safra passada. “Esse resultado é reflexo da maior área”, afirma o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Cleverton Santana. “Com 80% dos grãos já plantado, os agricultores devem destinar 12 milhões de hectares para plantio ao invés dos 11,5 milhões de hectares da safra passada”.

Área plantada é a maior da história

O IBGE também revelou uma pesquisa referente à Safra nesta terça-feira, porém não relacionada à produção, mas correspondente às dimensões. Segundo informou o Instituto, a área semeada na safra 2018/2019 está estimada em 62,9 milhões de hectares e se confirma como a maior já registrada no país. O incremento esperado é de 1,9% ou 1,15 milhão de hectares em relação à safra passada. A previsão é 0,8% inferior à divulgada em janeiro (menos 1,9 milhão de toneladas). A estimativa da área a ser colhida chegou a 61,9 milhões de hectares, com aumento de 1,7% frente a 2018 e queda de 0,3% em relação ao levantamento de janeiro (menos 187,7 mil hectares).

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