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Região conclui colheita com maior média de produção do PR

<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;">Clima contribuiu para que a colheita da soja, concluída neste fim de semana, resultasse em grãos com&nbsp;</span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;">boa qualidade</span>

Regional foi a única das 19 do Paraná a atingir um rendimento de 3,6 mil quilos por hectare
Regional foi a única das 19 do Paraná a atingir um rendimento de 3,6 mil quilos por hectare -

Fernando Rogala

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Clima contribuiu para que a colheita da soja, concluída neste fim de semana, resultasse em grãos com boa qualidade

Produtores rurais da região dos Campos Gerais encerraram a colheita de soja e caminham para concluir a retirada do milho do campo. Informações reveladas pelo núcleo regional do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), dão conta de que o clima foi bastante propício nas últimas semanas para que a soja fosse extraída da melhor forma, que possibilitou a colheita dentro do prazo estimado, até o dia 20 de abril. Já o milho restam poucos hectares, cerca de 1% do total. 

Pelos cálculos feitos pelo núcleo regional, os Campos Gerais devem ter o melhor rendimento médio por hectare entre todas as 19 subdivisões regionais da SEAB. Por todos os levantamentos feitos até o momento, os economistas chegaram ao número de 3,6 mil quilos por hectare, que ainda pode variar para mais, explica Luiz Alberto Vantroba, economista do Deral na região. “É claro que tem a variação, de produtor que colheu 2,8 mil quilos por hectare e quem colheu mais de 4,2 mil quilos, mas pelos cálculos estamos em 3,6 mil, e se variar, deve ir para o alto, podendo chegar perto de 3,7 mil”, revela. Ele explica que ainda faltam algumas informações de rendimento, como de cooperativas, para poder fechar o número exato do rendimento médio dos Campos Gerais. 

Do patamar que está hoje, há uma estimativa de queda de apenas 3% na comparação com a safra passada, quando foram retirados 3.728 quilos por hectare dos campos da região. Houveram regiões com perda de 40%, como Toledo (a estimativa é de 2.126 quilos por hectare) e 36% como Paranavaí (2,1 mil). Nos Campos Gerais não houve uma redução semelhante porque o prazo do plantio é diferente. 

Como lembra Vantroba, em novembro e dezembro houve estiagem aliada a altas temperaturas. Nesta época, no oeste, norte e noroeste paranaense o desenvolvimento dos cultivos estava em fase de floração e formação de grãos, que são momentos bastante sensíveis. Já nos Campos Gerais, muitos dos produtores realizaram o plantio entre novembro e dezembro. “Como estavam em desenvolvimento vegetativo, conseguiram se recuperar. Por isso, nessas áreas, o rendimento foi melhor”, disse Vantroba. Apenas quem plantou no início da janela, em setembro e outubro, que teve perdas na região.

Já quanto à colheita, houveram apenas dois dias de chuva, explica Vantroba, entre os dias 6 e 7 de abril, o que viabilizou grãos com ótima qualidade. “A umidade dos grãos ficou dentro do esperado. Os produtores não colheram nem grãos ardidos, nem com alta umidade e nem grãos avariados. Isso favorece os produtores”, destaca o economista.

Milho apresenta boa qualidade e 9,3 mil quilos por hectare

Quanto ao milho, nos próximos dias tudo estará colhido. Até o momento, a estimativa do núcleo regional do Deral é de 9,3 mil quilos por hectare, valor pouco maior que os 9,2 registrados na safra anterior. A qualidade do grão, ressalta Vantroba, também é boa. “Nossa área é uma das maiores do Paraná e a qualidade está boa também. Porém o milho está tendo menor representatividade, estão reduzindo para o plantio da soja, que tem mais liquidez. Porém a rotação é boa para a diversificação”, conclui o economista do Deral na região.

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