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Faturamento da CAPAL chega a R$ 1.474 bilhão

Cooperativa com sede em Arapoti (PR) tem crescimento em todos os índices e alcança recorde histórico no resultado líquido

"Neste ano, a CAPAL foi um grande canteiro de obras, preparando as unidades para receber a produção dos associados”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração, Erik Bosch
"Neste ano, a CAPAL foi um grande canteiro de obras, preparando as unidades para receber a produção dos associados”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração, Erik Bosch -

Da Redação

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Cooperativa com sede em Arapoti (PR) tem crescimento em todos os índices e alcança recorde histórico no resultado líquido

Pelo segundo ano consecutivo, a CAPAL apresentou crescimento no faturamento bruto. Em 2019, em comparação com o ano anterior, a cooperativa teve aumento de 4%, de R$ 1,422 bilhão para R$ 1,474 bilhão. O resultado líquido (sobras) também aumentou 4%, de R$ 53.426 milhões (2018) para R$ 55.473 milhões (2019). O balanço foi aprovado pelos associados na Assembleia Geral Ordinária (AGO), nesse último sábado (15), na Associação dos Funcionários da CAPAL (Asfuca), em Arapoti (PR), sede da cooperativa, que atua nos Estados do Paraná e São Paulo.

“Neste ano, a CAPAL foi um grande canteiro de obras, preparando as unidades para receber a produção dos associados”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração, Erik Bosch, na Mensagem do Presidente no Relatório de Gestão 2019 da cooperativa. Durante a Assembleia Geral, ele reforçou o otimismo que está por trás dos investimentos, que passarão por uma fase de maturação nos próximos anos. “Realizamos um sonho de décadas com as aquisições que fizemos, diversificando nossa atuação e agregando mais valor à produção do nosso cooperado”, disse ele.

O presidente-executivo da cooperativa, Adilson Fuga, destacou que a CAPAL alcançou o maior lucro líquido da sua história de 60 anos. “O agronegócio brasileiro teve um ano bem favorável, com bons preços de soja, milho e sorgo, tivemos o aquecimento do consumo interno de rações e etanol, e o setor de proteína animal foi beneficiado pelos problemas da China com a peste suína”, resume ele, enfatizando que esses fatores devem permanecer em 2020. “Nossos desafios neste e no próximo ano são desenvolver o negócio de sementes e entrar no varejo de café, o que deve contribuir para melhorar o retorno dos nossos investimentos”, explica o presidente.

Indústrias
O investimento da CAPAL em 2019 foi de R$ 81.028 milhões, aumento de 32% sobre os R$ 61.178 milhões do ano anterior. A cooperativa realizou duas aquisições estratégicas, voltadas à industrialização das matérias-primas cultivadas pelos associados.

Em julho, a CAPAL assumiu o controle das cafeeiras São Carlos e Benetti Coffee, com matriz no município de Pinhalão (PR). As unidades fazem a torrefação de 432 mil quilos de café por ano. Já em dezembro, comprou a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) da empresa Bocchi, no município de Wenceslau Braz, também no Paraná. O empreendimento tem capacidade de produção de 600 mil sacas (de 40 kg) por ano, nas safras de verão e inverno.

Esses investimentos estão alinhados com o perfil da cooperativa em agroindustrialização e somam ao trabalho de transformação da produção, como já é realizado nas linhas de ração (para suínos, bovinos e aves), suplementos (gado de corte e leiteiro) e ração para cães (à base de carne e vegetais).

Com o selo Unium, pelo sistema de intercooperação com a Frísia e a Castrolanda, a CAPAL também industrializa e comercializa produtos lácteos (marcas Colônia Holandesa, Colaso e Naturalle), de trigo (Herança Holandesa e Precisa) e carne suína (Alegra), com unidades em Ponta Grossa (PR), Castro (PR) e Itapetininga (SP).

Parceria e confiabilidade
O produtor rural Valter Aparecido Pedro, de 59 anos e há sete cooperado, aprovou os resultados apresentados e explicou que a “CAPAL, para nós, é uma excelente parceira”, e por isso, realiza 100% da sua atividade com a cooperativa. Ele, que explora 40 hectares em Carlópolis (PR) e que “nasceu debaixo de um pé de café”, destaca as vantagens que tem tanto na compra de insumos, com preços mais competitivos, quanto na comercialização da sua safra, com melhor remuneração.

Outro a aprovar os resultados “saudáveis” de 2019 foi o engenheiro agrônomo Luan Pot, de 29 anos, que cultiva 200 hectares em Arapoti, onde planta soja, trigo, milho, além da criação de suínos. Oriundo de uma família de agricultores que chegou com os pioneiros, ele é cooperado há mais de oito anos e fez questão de destacar que a confiança na equipe gestora da cooperativa é um dos pontos altos e que foi decisivo para sua associação. “Alcançar bons resultados é nosso melhor agradecimento, a melhor homenagem que podemos prestar aos nossos antepassados que fundaram a cooperativa em 1960 e que se esforçaram muito para chegarmos nesse patamar”, disse.

Outro crescimento da cooperativa registrado em 2019 foi em relação a área agrícola assistida, com um salto de 139.917 hectares (2018) para 147.662 hectares (2019), acréscimo de 6%, em que são produzidos, principalmente, soja, milho, café e trigo.

CAPAL comemora 60 anos
Fundada com o nome Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda, em 19 de setembro de 1960, hoje CAPAL Cooperativa Agroindustrial, iniciou suas atividades com 21 produtores rurais holandeses. Atualmente, reúne mais de três mil cooperados, que são considerados os melhores criadores e expositores da raça Holandesa do Brasil, com alta qualidade genética e excelência no manejo (conquistando inclusive prêmios das associações brasileira e paranaense de criadores da raça Holandesa - ABCBRH e APCBRH). Os 60 anos da cooperativa serão celebrados ao longo de 2020 com vários eventos e ações comemorativas.

O quadro de associados aumentou 6% em 2019, passando de 2.965 (2018) para 3.130 (2019) em 85 municípios no Paraná e São Paulo. Os municípios com maior número de cooperados são Taquarituba, Wenceslau Braz, Carlópolis e Arapoti. Sob a marca CAPAL estão atualmente a produção sementes, café, grãos, criação de suínos e linha de ração para cães, aves, suínos e bovinos, além de suplementos minerais para bovinos, distribuídos em 14 unidades de negócios, nos dois estados. A cadeia agrícola responde por cerca de 70% das operações da cooperativa, produzindo mais de 640 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, milho, café e trigo. A área agrícola assistida aproxima dos 150 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 9 milhões de litros, proveniente de 360 produtores com uma média de produção de 2,5 mil litros por dia. Além disso, a cooperativa comercializa mais de 27 mil toneladas de suínos vivos.

Como convidados, estiveram presentes na Assembleia Geral Ordinária representantes de entidades como Ocepar e parceiros estratégicos como o BRDE, Sicredi, Alegra, ASCON, Dickel & Maffi Auditoria & Consultoria e Martinelli Advogados. Após o anúncio e a aprovação dos resultados, os cooperados participaram de um almoço. Durante o mês de fevereiro, foram realizadas as pré-assembleias em municípios de atuação da cooperativa, descentralizando a apresentação dos números e alcançando os cooperados que não poderiam estar presentes na AGO. 494 cooperados participaram das pré-assembleias.

Informações Assessoria de Imprensa

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