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Produção de cevada deve triplicar na região com maltaria

Área plantada, hoje inferior a 25 mil hectares, poderá chegar a 75 mil hectares dentro dos próximos cinco anos na região

Plantio de Cevada deverá ser potencializado nos Campos Gerais para as próximas safras
Plantio de Cevada deverá ser potencializado nos Campos Gerais para as próximas safras -

Fernando Rogala

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Área plantada, hoje inferior a 25 mil hectares,  poderá chegar a 75 mil hectares dentro dos próximos cinco anos na região

A instalação da Maltaria Campos Gerais, construída pela união das cooperativas Agrária, Bom Jesus, Capal, Castrolanda, Coopagrícola e Frísia, deverá impulsionar a produção de cevada na região. Para esta safra 2020/2021, o plantio de cevada nos Campos Gerais deverá girar na casa dos 25 mil hectares, mas a perspectiva é de que, dentro de cinco anos, a maltaria contribua para elevar esse total plantado para 75 mil hectares. As informações são do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB).

De acordo com técnicos do Deral, nos municípios abrangidos pela regional de Ponta Grossa, o plantio deverá girar em torno de 20 mil hectares neste ano, onde quase 100% da área já está plantada (a cevada é um cultivar de inverno, assim como o trigo, canola, aveia, azevém, entre outros; ao contrário da soja, milho e feijão, que são de verão). Já no núcleo regional de Irati, que também abrange alguns municípios da região Centro-Sul do Estado, tem uma área plantada prevista de aproximadamente 3,5 mil hectares de cevada neste ano.

Com alta demanda da indústria de malte de cevada, que será construída em Ponta Grossa, prevista para ser inaugurada em 2023, com capacidade de produção inicial de 240 mil toneladas de malte por ano, estima-se um crescimento expressivo da área cultivada até 2025, podendo triplicar e chegar a 60 mil hectares plantados junto aos municípios da regional de Ponta Grossa. Já junto aos municípios da regional de Irati do Deral, a produção do cereal e tem potencial para chegar, nos próximos cinco anos, a uma área entre 10 e 15 mil hectares, segundo os técnicos do Deral. Em todo o estado, essa produção poderá chegar a 100 mil hectares – o total plantado em 2020 foi 64 mil hectares, sendo a regional líder no plantio a de Guarapuava, hoje com 63% da produção estadual.

Na safra passada, foram plantados 17,98 mil hectares nos municípios da regional de Ponta Grossa, onde foram colhidas 71,5 mil toneladas de cevada (rendimento de 3.975 quilos por hectare), ao passo que na região de Irati, foram plantados os mesmos 3,5 mil hectares previstos para este ano, onde foram colhidas 12,7 mil toneladas, o que corresponde a um rendimento de 3.650 quilos por hectare.

Investimento das cooperativas poderá chegar a R$ 3 bilhões

A construção da Maltaria em Ponta Grossa foi confirmada neste mês de junho, no dia 7, em reunião virtual entre os representantes das cooperativas com o governador Carlos Massa Ratinho Junior e a prefeita Elizabeth Schmidt. A construção da Maltaria Campos Gerais inicia ainda neste ano e será feita em duas etapas. A previsão é que a primeira fase seja concluída até 2028 e a segunda parte dos investimentos finalize em 2032. A estimativa é que o empreendimento, orçado em R$ 3 bilhões, somadas as duas fases, gere cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar aproximadamente 12 mil cooperados das seis entidades. Na primeira etapa, a previsão é que a planta produza 240 toneladas de malte por ano, cerca de 15% do volume do consumo atual do país. O empreendimento será construído às margens da PR-151, ao lado da Unidade de Beneficiamento de Leite da Frísia, no Distrito Industrial Norte de Ponta Grossa.

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