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Frísia é citada como exemplo na COP26 pela redução de CO2

Case cooperativista da Frísia foi apresentado na última sexta-feira (12) em Glasgow, na Escócia. Florestas da cooperativa sequestram mais de 160 mil toneladas de CO2

Cooperativa foca na redução de insumos, maior eficiência das atividades, preservação da água, do solo e no controle das emissões
Cooperativa foca na redução de insumos, maior eficiência das atividades, preservação da água, do solo e no controle das emissões -

Fernando Rogala

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Case cooperativista da Frísia foi apresentado na última sexta-feira (12) em Glasgow, na Escócia. Florestas da cooperativa sequestram mais de 160 mil toneladas de CO2

Os 12 dias da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, encerrada no dia 12 de novembro, reforçaram a urgente necessidade da redução da emissão de CO² para manter a meta de não ultrapassar a temperatura global em 1,5 grau em relação ao século 19. Esse pacto evitaria uma catástrofe climática como calor extremo, ciclones tropicais e inundação por chuvas intensas, comprometendo, inclusive, a produção de alimentos. Entre as apresentações do Brasil em Glasgow, na Escócia, esteve o case da Frísia e de outras quatro cooperativas na geração de energia limpa.

Na 26ª edição da conferência, a COP26, foi mostrada a agricultura no país como sustentável, tecnológica e inovadora. Gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Fabiola Nader destacou a redução da emissão de metano pela geração de energia limpa por biomassa. A iniciativa das cooperativas evita a emissão de 40 milhões de m³ de gás metano ao ano.

Nader explanou sobre a participação das cooperativas brasileiras na construção do Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que visa recuperação de pastagens, plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta, tratamento de dejetos, fixação biológica de nitrogênio e sistemas agroflorestais.

Sustentabilidade

De acordo com o Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o investimento na produtividade de soja, por exemplo, evita a ampliação de áreas. Além disso, destacou que a meta do Brasil em se tornar uma economia neutra em carbono até 2050 será atingida com a participação forte do agro brasileiro.

Esse casamento entre produção e sustentabilidade tem como exemplo a Frísia, com sede em Carambeí (PR) e atuação nos Estados do Paraná e Tocantins. A cooperativa, que produz mais de 280 milhões de litros de leite, 28 mil toneladas de suínos e 830 mil toneladas de grãos, trabalha para a redução das emissões de CO² e no sequestro de carbono na atmosfera.

A Unidade Produtora de Leitões (UPL) representa esse equilíbrio. A queima do biogás gerado pelos biodigestores garante o aquecimento térmico de 12 mil leitões por mês, reduzindo o consumo de energia elétrica e, consequentemente, os gases de efeito estufa.

A Frísia também utiliza em suas operações 100% de biomassa provenientes de áreas de reflorestamento, garantindo a sustentabilidade do negócio florestal. São 300 hectares de florestas plantadas (próprias) com eucalipto que sequestram próximo de 40 mil toneladas de CO², além de 400 hectares de florestas nativas que sequestram cerca de 120 mil toneladas de CO².

Outro número positivo é que o setor florestal movimenta atualmente mais de 100.000 toneladas de madeira por ano, o que representa mais de 45 mil toneladas por ano de CO². São 30% na redução de dióxido de carbono devido a utilização de biomassa nas caldeiras, uma energia limpa e sustentável. Também são 60% de CO² estocados em produtos madeireiros (chapas, painéis, móveis etc.) dos clientes.

O coordenador ambiental de Frísia, Francis Bavoso, destaca que a cooperativa foca na redução do uso de insumos, maior eficiência das atividades, na preservação da água e do solo e no controle das emissões. “Todos os projetos e atividades exercidas pela Frísia passam por uma análise sobre a sustentabilidade e, pensando na COP26, nosso maior intuito está no projeto de energias renováveis e no incentivo e fomento da implantação de espécies nativas nas áreas dos cooperados para sequestro de carbono”, conclui.


Selo Clima Paraná

Essas ações da cooperativa renderam por dois anos consecutivos (2019 e 2020) o selo “Clima Paraná”, reconhecimento promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, voltado a organizações que realizam, voluntariamente, inventários sobre suas emissões de gases de efeito estufa e adotam medidas para reduzi-las, contribuindo na diminuição do aquecimento global e das mudanças climáticas.

A cooperativa também fomenta aos cooperados o acesso à energia fotovoltaica, o que reduz os custos de aquisição e instalação dos equipamentos e aumenta a sustentabilidade da cooperativa com uma matriz renovável. Com os projetos já instalados e em andamento, serão economizados 570.830 quilos de CO² por ano e gerados 2.330 milhões de kWh.

Somado a isso, em parceira com o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná, a cooperativa distribuiu 22.100 mudas de árvores nativas de várias espécies do bioma Mata Atlântica, que foram utilizadas para reflorestar aproximadamente 45 hectares na região dos Campos Gerais paranaense.

As informações são da assessoria de imprensa

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