Professora do ‘sexo oral’ diz ser vítima de extorsão
Publicado: 29/08/2014, 09:38
Pivô do maior escândalo sexual ocorrido nos últimos anos, em Carambeí, na região dos Campos Gerais, a professora da rede estadual de ensino deve ser ouvida nesta sexta-feira, pela manhã, no 2º Distrito Policial. O depoimento será conduzido pelo delegado Marcus Vinícius Sebastião.
De acordo com a autoridade policial, na quinta-feira o advogado da educadora protocolou, na Delegacia de Carambeí, pedido de instauração de inquérito policial para apurar a prática de crime de extorsão, contra a mulher. Ela vinha sendo chantegeada e obrigada a fazer depósitos em uma agência bancária para que o vídeo não fosse divulgado nas redes sociais.
O delegado Marcus Sebastião acredita na possibilidade de haver uma reviravolta no caso. Segundo afirma, provas apresentadas pelo advogado da professora comprovam a extorsão. ‘Tudo ficará esclarecido através da investigação’, assinala.
Na quinta-feira, em entrevista ao portal aRede e ao Jornal da Manhã, o estudante protagonista do vídeo de cenas de sexo oral envolvendo a professora quebrou o silêncio, apresentou detalhes da trama e responsabilizou a educadora pelo vazamento das imagens no aplicativo conhecido como WhatsApp.“Ela pediu para que eu filmasse o ato sexual para que ela compartilhasse em um grupo de amigas no WhatsApp”, afirmou.
O estudante esclarece que o vídeo foi feito em abril do ano passado, em terreno baldio ao lado da escola. Ele confirma que era aluno dela e que na quela época seria menor de idade. “Eu sou homem e gostei muito (...). Eu estou tranquilo. Todo mundo está falando que ela (professora) está mal e depressiva, mas ela está muito bem”, relata.
O vídeo erótico escandalizou os moradores de Carambeí e teve grande repercussão no Whats App e redes sociais. A circulação destas imagens começou na semana passada. A professora envolvida no caso pediu demissão das escolas onde lecionava quando o material começou a ter publicidade. O Núcleo de Educação foi procurado pela reportagem do portal, confirmou o episódio e alegou não ter instaurado procedimento administrativo contra a professora por ela ter apresentado pedido de demissão.