AMCG debate recurso emergencial para a cultura

O recurso passa de R$ 3 bilhões para todo o país. Cerca de R$ 1,5 bilhão vão para os Estados e R$ 1,5 bilhão para municípios

Gestores do setor cultural da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) realizaram encontro online para debater os recursos que devem chegar para "socorrer" o setor por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Aprovada pelo Senado no último dia 5, a lei aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Para a região dos Campos Gerais, o recurso destinado deve passar de R$ 6 milhões. "É o maior aporte de recursos da história", aponta o presidente da Fundação Cultural de Ponta Grossa e integrante do Conselho Estadual de Cultura, Fernando Durante. Para todo o país, o recurso passade R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão para Estados e R$ 1,5 bilhão para municípios.

Durante o encontro, o conselheiro explicou aos gestores como este recurso poderá ser utilizado pelos municípios.  Auxílio emergencial de artistas, manutenção de espaços culturais e projetos de fomento poderão ser realizados. "20% do total de recursos devem ser para projetos, e editais, por exemplo", destaca.

Para facilitar o processo do auxílio, Durante recomendou aos gestores a realização de um cadastro no qual artistas possam ser identificados. Em Ponta Grossa o cadastro está sendo realizado por meio do site da Prefeitura Municipal (http://pontagrossa.pr.gov.br/cultura/censo). "Já são mais de 400 artistas cadastrados", contabiliza o gestor Eduardo Godoy, lembrando ainda da importância da regulamentação desse cadastro.

Para o coordenador da AMCG Cultura Waldir Joanassi Filho a expectativa para a sanção presidencial é grande."Temos que torcer para que este recurso chegue logo aos nossos municípios, já que a classe cultural é uma das que mais está sofrendo os efeitos da pandemia", avalia.

Com informações da Assessoria de Imprensa.