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Receita Estadual arrecada R$ 857 milhões na região

Região teve alta de 21,7% em agosto e de 8,39% em setembro na arrecadação de ICMS. Valor chega a R$ 857 mi em 2020

Comércio registrou um aumento nas vendas nos últimos meses
Comércio registrou um aumento nas vendas nos últimos meses -

Fernando Rogala

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Região teve alta de 21,7% em agosto e de 8,39% em setembro na arrecadação de ICMS. Valor chega a R$ 857 mi em 2020 

A arrecadação de impostos estaduais cresceu na região dos Campos Gerais nos últimos dois meses, mostrando uma retomada econômica dos municípios, após a queda registrada desde as paralisações realizadas com a chegada do coronavírus. Tanto no mês de agosto quanto o mês de setembro, o recolhimento do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi superior neste ano, nas comparações com os mesmos meses em 2019. Os resultados desses dois meses foram superiores à média de recolhimento estadual, e com essas altas, no acumulado do ano, o total recolhido se aproxima dos valores nominais do mesmo período de 2019 (R$ 869 milhões em 2019, contra R$ 857 milhões em 2020). O levantamento é da Delegacia Regional da Receita Estadual, que abrange 22 municípios. 

De acordo com os dados apresentados, os dois primeiros meses foram positivos na regional, com alta de 0,61% e 5,56%, respectivamente, nos meses de janeiro e fevereiro. Em março, quando foram adotadas as medidas de distanciamento e houveram decretos para o fechamento de empresas de alguns setores, houve uma pequena queda, de 0,92%. Logo depois, com a circulação do vírus, houveram seguidas quedas de recolhimento de ICMS, como 13,3% em abril, 13,9% em maio, e o pico de 16,9% em junho. Em julho a situação mudou e as retrações começaram a ser minimizadas, com uma baixa de apenas 2,8%, e depois houveram duas altas seguidas: em agosto, os R$ 92,8 milhões recolhidos em 2019 saltaram para R$ 113 milhões em 2020, em uma alta de 21,7%; enquanto que em setembro, os R$ 99,5 milhões pularam para R$ 107,9 milhões, ou seja, um incremento de 8,39%. 

Por outro lado, no Estado do Paraná, os meses com maiores quedas foram abril (-14,5%) e maio (-28,4%). Em julho, houve uma alta, de 3,95%, mas em agosto foi registrada uma nova baixa, de 0,95%. Já em setembro, o Estado teve uma elevação de 2,39%, proporcionando que no acumulado do ano, os valores recolhidos neste ano (R$ 22,5 bilhões) fossem 3,86% inferiores aos do acumulado de janeiro a setembro de 2019 (R$ 23,4 bilhões). 

Técnicos alertam sobre recuperação

Apesar da alta na arrecadação em âmbito regional e estadual, técnicos da Receita Estadual e do Ipardes alertam que ainda não é possível afirmar, entretanto, que a recuperação seja total nem duradoura. Segundo eles, o resultado de 2020 ainda é puxado pelo impacto positivo do auxílio emergencial do governo federal, de R$ 600 por pessoa, que injetou cerca de R$ 2 bilhões ao mês na economia paranaense – o que se refletiu no comércio e, consequentemente, na arrecadação.

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