Alegra está entre as maiores indústrias de carne do PR
Unidade abate 3,2mil suínos por dia e produz cerca de 140 toneladas de produtos diariamente
Publicado: 20/11/2020, 19:49
Unidade abate 3,2mil suínos por dia e produz cerca de 140 toneladas de produtos diariamente
As cooperativas agrícolas paranaenses têm cada vez mais investido na industrialização dos seus produtos. Com o objetivo de agregar maior valor à produção de seus cooperados, as agroindústrias se tornaram potências espalhadas pelo Estado, gerando emprego, renda e muitos produtos, que vão direto para a mesa do consumidor final. De acordo com dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), no Estado existem 215 cooperativas, sendo que 60 são do ramo agropecuário. Ao todo, são 2 milhões de cooperados e o setor gera cerca de 100 mil empregos diretos em todo o Paraná.
De acordo com a Ocepar, são 19 cooperativas no Estado com agroindústrias no segmento de carnes (que contemplam bovinos, suínos, frangos, peixes e cordeiros). A maior parte dedica-se à produção de produtos derivados de carne suína. São 11 ao todo e a Alegra é uma delas. Com sede em Castro, a unidade abate 3,2 mil suínos por dia e produz cerca de 140 toneladas de produtos diariamente, o que leva a uma média mensal de 3,3 mil toneladas de carnes industrializadas por mês.
De acordo com Valdomiro Santuches, gerente de operações industriais da Alegra, além dos produtos de marca própria, a fábrica industrializa produtos para as marcas Boua e Ceratti, de Goiás e de São Paulo, respectivamente. “Além disso, temos clientes para os quais somos os fornecedores exclusivos, como é o caso do Madero. Todo o bacon utilizado na rede de restaurantes deles é produzido por nós. E também sai daqui 80% de todo o bacon usado no McDonalds no Brasil”, explica.
Além de atender todo o mercado nacional, os produtos da Alegra são exportados para 33 países. São 1,6 mil funcionários na unidade de Castro, o que torna a cooperativa a maior empregadora da região. A empresa integra o grupo Unium, que reúne as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Inaugurada em outubro de 2015, a unidade que produz derivados de carne suína amplia sua produção e seu faturamento ano a ano, e projeta fechar 2020 com mais de R$ 800 milhões comercializados.
Indústria prevê expansão
Para 2021, o plano de expansão contempla um desenvolvimento superior ao aplicado em 2020, com a perspectiva de fechar o próximo ano com cerca de 4 mil abates diários, e um quadro de colaboradores superior a 1,8 mil. Tudo isso fará com que o faturamento também seja potencializado. “Para 2021, o projeto de crescimento tem previsão de aumentar a produção e também o quadro de colaboradores em 10%. Essa expansão deve ser feita de maneira gradativa e ao longo do ano”, disse o superintendente da Alegra, Matthias Rainer Tigges.
Com informações da AEN