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Engie prevê pico de 5 mil trabalhadores neste mês em obra

Após a revogação da liminar que suspendeu obras, retomada do Sistema de Transmissão Gralha Azul aconteceu em dezembro. Até o momento, 67% das obras do sistema estão prontas

Obras de construção chegam ao fim e tem início a montagem eletromecânica
Obras de construção chegam ao fim e tem início a montagem eletromecânica -

Fernando Rogala

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Após a revogação da liminar que suspendeu obras, retomada do Sistema de Transmissão Gralha Azul aconteceu em dezembro. Até o momento, 67% das obras estão prontas 

As obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie Brasil Energia, realizadas em Ponta Grossa e em diversos municípios dos Campos Gerais, estão a todo vapor e devem atingir, neste mês de janeiro, o pico máximo de contratações, com o trabalho simultâneo de cerca de 5 mil colaboradores no Estado. Até o início de dezembro, havia o temor de uma paralisação completa nas obras, depois de uma decisão liminar da 11ª Vara Federal de Curitiba, que suspendeu as Licenças Ambientais e paralisou parcialmente as obras na região desde o início de outubro. O trabalho foi retomado no dia 9 de dezembro e pôde ser executado após uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que revogou os efeitos da liminar, totalizando 65 dias de atividades suspensas.

O período parado, porém, causou baixas na equipe de colaboradores. Com pouco mais de dois meses de suspensão das obras, demissões foram inevitáveis, explica Marcio Daian Neves, diretor de implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul. “A suspensão pegou o corredor de 525 kV, que é uma principais linhas do projeto. Quando isso aconteceu, tivemos que realocar parte da equipe e fizemos esforço para evitar a demissão de trabalhadores. Entretanto, como projeto tem muitas frentes, e o número de colaboradores é grande, por mais com o esforço grande, houve a demissão de aproximadamente 500 colaboradores”, lamentou. 

Porém, explica Neves, parte desses colaboradores já foram recontratados no início deste mês, e muitas pessoas ainda serão chamadas, pois a obra atinge, neste mês de janeiro, o seu pico, um momento de transição de conclusão das obras de construção e início da montagem eletromecânica, acelerada pelo plano de recuperação dos atrasos causados pela liminar. “Essa novas contratações já estão sendo realizadas e devemos chegar ao pico de 5 mil colaboradores agora com janeiro, com a contratação principalmente de novas equipes de montagens de torres e lançamento de cabos. Estamos evoluindo da obra civil para a fase onde a montagem eletromecânica acaba sendo mais requisitada”, explicou, informando ainda que agora há a procura e contratação de profissionais eletrotécnicos, de eletromecânica, e profissionais que conheçam comissionamento e preparação para energização. 

Quanto ao avanço das obras, o diretor esclarece que hoje, 67% do sistema está concluído, ou seja, um avanço de mais de dois terços. Mesmo com o período de paralisação pelo período de pouco mais de 2 meses, a perspectiva é de que o cronograma seja cumprido dentro do prazo. “O avanço atual permite a conclusão das obras em setembro deste ano, conforme previsto no contrato de concessão” destacou. Quanto à subestação de Ponta Grossa, ele afirmou que mais de 70% dela está concluída.

PG é o ‘coração’ do sistema

A subestação de 525 kV, instalada na região da Colônia Moema, é um dos principais símbolos do Sistema de Transmissão Gralha Azul. Ela está posicionada em um ponto estratégico, a partir da qual sairá uma grande ramificação de linhas. “A Subestação Ponta Grossa é o ‘coração’ do nosso sistema. A partir dessa subestação saem diversas linhas para os mais diversos pontos de estado e outras subestação do projeto”, afirmou Neves. Segundo ele, todas as obras civis já foram concluídas e a montagem eletromecânica está em fase final. “Todos os equipamentos necessários para subestação já chegaram e estamos na fase de montagem de painéis para começar a fase de pré-testes e testes que acontecerão nos próximos meses”, concluiu. 

Decisão levou em conta as licenças obtidas para as obras

Marcio Daian Neves informou que a revogação da liminar ocorreu a partir de um recurso movido em conjunto pela União e pelo Estado, uma vez que o Sistema de Transmissão é um projeto de utilidade pública, essencial para garantir o suprimento de energia para o Estado. “O STJ reforçou a legalidade do licenciamento ambiental, uma vez que obtivemos todas as licenças e autorizações necessárias para executar o projeto, o qual dispõe de todas as licenças”, relatou.

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