Regional de PG tem queda de 20% na colheita de feijão | aRede
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Regional de PG tem queda de 20% na colheita de feijão

Dados da Seab e Deral apontam baixa média para a região após de 100% da cultura colhida

Excesso de chuva e estiagem foram os dois principais fatores para a quebra da colheita na Regional de Ponta Grossa
Excesso de chuva e estiagem foram os dois principais fatores para a quebra da colheita na Regional de Ponta Grossa -

Dhiego Tchmolo

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Dados da Seab e Deral apontam baixa média para a região após de 100% da cultura colhida

O Núcleo Regional de Ponta Grossa finalizou, durante esta semana, a colheita da primeira safra de feijão em 2021. Segundo informações da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), em conjunto com o Departamento de Economia Rural (Deral), o bom tempo na região permitiu que esta semana continuasse com intensas atividades nas lavouras, como colheitas e pulverizações.

A estimativa é que, devido à estiagem no início do plantio que ocorreu em setembro, além de perder parte do feijão devido ao excesso de umidade em janeiro a quebra seja em torno de 20%. Contudo, os números exatos ainda estão sendo calculados. Em contato com o Portal aRede e Jornal da Manhã, o engenheiro agrônomo do Núcleo Regional do Deral, Gil Oliveira da Costa Junior, fez alguns apontamentos sobre a colheita.

“Os dois principais motivos da quebra no feijão são a questão da hora da colheita, desde a metade de janeiro e início de fevereiro, onde houve excesso de chuvas, que corroborou para bainhas podres e grão brotando na própria semente. Então, diminui a qualidade. E, no início do plantio também: quem plantou no início de setembro pegou seca e prejudicou no arranque, já prevendo que teria a quebra”, apontou o especialista.

Com chuvas quase todos os dias no período de janeiro e fevereiro, houve a diminuição da produtividade. Segundo Gil, a previsão inicial era de 2,3 mil quilos por hectare e a expectativa estimada, ainda sem números fechados, é de 1,8 mil. “A quebra foi em toda regional, mas alguns municípios, através de relatos, tiveram impacto maior, como Ivaí”, complementa o engenheiro agrônomo do Deral.

Em relação a segunda safra, 60% já está plantado. A previsão de colheita será entre o final de abril e começo de maio. Para complementar, os dados da Seab trazem o preço médio do feijão nesta semana: o carioca circulou na casa dos R$ 270,00 e o preto R$ 330,00.

Milho e soja não devem ter queda

O informativo da Seab e Deral também trouxe os números do milho: houve avanço na colheita da primeira safra, acima de 60% colhido, em função das áreas de plantio do feijão na segunda safra estarem liberadas. “No milho, o pessoal sofreu com cigarrinha, mas a princípio números dentro do previsto. Ainda é cedo para colocar diminuição, aumento. Temos que esperar a colheita avançar para definir. Mas, a princípio, sem quedas no milho e nem na soja”, pontua Gil Oliveira.

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