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Gaeco cumpre mandados em ação contra jogos ilegais

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Londrina, Telêmaco Borba e Curitiba contra 12 agentes públicos, um comerciante, seis empresários e mais uma pessoa subordinada a eles.

Ação é do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado.
Ação é do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado. -

Rodolpho Bowens

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As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Londrina, Telêmaco Borba e Curitiba contra 12 agentes públicos, um comerciante, seis empresários e mais uma pessoa subordinada a eles

Dezessete mandados de busca e apreensão e três de imposição de medidas cautelares (incluindo monitoração eletrônica) estão sendo cumpridos na manhã desta quinta-feira (16) pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo regional de Londrina do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As medidas foram decretadas pelo Juízo Criminal do Foro Regional de Ibiporã, no Norte Central do Estado, no âmbito da quinta fase da 'Operação Imperium', que investiga crimes de lavagem de ativos e exploração ilegal de jogos (do bicho e caça-níqueis), mediante corrupção ativa e passiva de agentes públicos.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Londrina, Telêmaco Borba e Curitiba e têm como alvos a carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da capital e endereços ligados a 12 agentes públicos (um delegado, dez investigadores da Polícia Civil e um guarda municipal), um comerciante, seis empresários e uma pessoa subordinada a eles.

Investigações

Segundo as investigações, durante o ano de 2020, policiais civis que estavam presos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba teriam recebido visitas de uma pessoa ligada a organização criminosa que explora caça-níqueis no Paraná e em São Paulo. Há indícios de que, nessas ocasiões, teriam ocorrido pagamentos de propinas.

A atual fase da 'Operação Imperium' tem como focos policiais civis suspeitos de terem recebido propinas entre 2017 e 2021 para tolerarem a prática de jogos ilícitos, além de um guarda municipal que teria passado informações privilegiadas a integrantes do grupo criminoso  (violação de sigilo funcional).

Com informações: Ministério Público do Paraná.

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