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Arrecadação de ICMS na região atinge R$ 845,5 mi

Municípios dos Campos Gerais ampliaram o recolhimento do tributo estadual em 11,67% neste ano

Arrecadação na região cresceu pelo quinto mês consecutivo
Arrecadação na região cresceu pelo quinto mês consecutivo -

Fernando Rogala

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Municípios dos Campos Gerais ampliaram o recolhimento do tributo estadual em 11,67% neste ano 

A arrecadação de ICMS teve mais um mês seguido de crescimento na região dos Campos Gerais. Somente no mês de junho, os 22 municípios que compõem a 3ª Delegacia Regional da Receita Estadual, sediada em Ponta Grossa, geraram uma arrecadação de R$ 151,7 milhões ao Estado. Esse valor foi 21,3% superior aos R$ 125,1 milhões recolhidos no mesmo mês no ano anterior. No acumulado do ano, o total arrecadado pelos municípios desse imposto estadual chegou a R$ 845,5 milhões no primeiro semestre, valor que cresceu 11,67% em relação aos R$ 757,1 milhões registrados entre janeiro e junho de 2021, o que significa um incremento de R$ 88,3 milhões.

Entre os 22 municípios, apenas seis apresentaram queda na arrecadação no primeiro semestre, ao passo que os outros 16 tiveram crescimento no valor recolhido. As maiores altas foram de Ipiranga, onde o recolhimento cresceu 340%, ao passar de R$ 1,37 milhão para R$ 6,05 milhões, e de Jaguariaíva, que exatamente dobrou, ao passar de R$ 15,8 milhões para R$ 31,7 milhões. Por outro lado, as maiores baixas foram de Cândido de Abreu (-16,3%), Porto Amazonas (-12,9%) e Ivaí (-8,4%). Em valores absolutos, a maior alta semestral foi de Ponta Grossa, de R$ 35,3 milhões, seguida por Jaguariaíva, de R$ 15,9 milhões, e Castro, de R$ 10,6 milhões. A maior baixa em valores foi de Porto Amazonas, de R$ 742 mil. 

Em reais, o município líder em arrecadação é Ponta Grossa, com R$ 555,9 milhões recolhidos nos seis meses. O município apresentou uma alta de 6,7% sobre o primeiro semestre de 2021, quando o total atingiu R$ 520,6 milhões. Esse crescimento ocorre mesmo diante de um recolhimento extraordinário de janeiro de 2021, de R$ 150 milhões. Depois de Ponta Grossa, a cidade com o maior valor arrecadado desse imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi Ortigueira, com R$ 51,2 milhões recolhidos, seguida por Castro, com R$ 43,2 milhões. Ponta Grossa, portanto, representa 65,7% de todo o recolhimento regional, ao passo que Ortigueira representa 6,06% e Castro representa 5,1%.

Esse destaque de Ponta Grossa ocorre pelo setor de bebidas, o qual é responsável por cerca de um quarto de todo o ICMS regional, ao passo que Ortigueira está na segunda devido, especialmente, ao setor papeleiro, o segundo setor que mais gera esse imposto na região. Audrey Grubba, delegada da 3ª DRR, atribui esse crescimento a dois fatores: o crescimento econômico regional e ao forte trabalho da delegacia, de acompanhamento junto a empresas. “Esse panorama positivo reflete a recuperação da atividade econômica das empresas dos Campos Gerais. Tivemos bons resultados em empresas dos segmentos de bebidas, alimentos e automotivo. Essa sinergia entre esses diversos segmentos levou à recuperação da atividade econômica e o aumento da arrecadação do ICMS, que é de grande importância e valia para o Estado, na aplicação das políticas públicas”, reforçou.

Setor de bebidas é líder regional em recolhimento

Dos 19 setores que recolhem ICMS na região, o de bebidas é, disparado, o que mais gera o imposto estadual. Somadas as arrecadações desse setor, entre janeiro e junho, o total recolhido foi de R$ 214,3 milhões nos 22 municípios. Esse total é 9,5% maior que o recolhimento registrado no primeiro semestre de 2021, que foi de R$ 195,7 milhões. O setor papeleiro tem a segunda maior relevância, com R$ 77,02 milhões, seguido pelo ramo químico, com R$ 68,2 milhões. Depois aparecem os setores alimentos comércio (R$ 61,3 milhões), metalúrgico (R$ 59,9 milhões), alimentos produção (R$ 52,1 milhões), automotivo (R$ 49,03 milhões) e transportes (R$ 33,55 milhões).

Delegacia regional realiza trabalho de acompanhamento

A delegada explicou de que forma é feito esse acompanhamento junto às empresas, no quesito arrecadação. “O foco é no controle nas atividades e exercidas nos diversos econômicos da região. Trabalhamos para ter um panorama atualizado que reflita a real atividade econômica que está em desenvolvimento no dia a dia das empresas. Quando é detectada uma distorção em alguns segmentos econômicos, que pode vir a resultar em queda na arrecadação, a gerência da 3ª DRR direciona uma fiscalização mais especifica”, diz Audrey. Essa fiscalização mais específica tem diversos aspectos. “Pode ocasionar desde vistoria in loco, notificações, análise de operações e documentos, cruzamento de informações com outros órgãos, inclusive com outras unidades da Receita Estadual, e mesmo de outros estados. Também auditorias completas, autos de infração e também autorregularizações”, informou ela

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