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Arrecadação federal na região atinge R$ 3,57 bi em 2022

Valor recolhido junto aos municípios da delegacia regional de Ponta Grossa cresceu 24,8% na comparação com o primeiro semestre de 2021

Valor acumulado é recorde para o período na região
Valor acumulado é recorde para o período na região -

Fernando Rogala

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Valor recolhido junto aos municípios da delegacia regional de Ponta Grossa cresceu 24,8% na comparação com o primeiro semestre de 2021


A arrecadação de tributos federais na região dos Campos Gerais mantém a trajetória de alta em 2022, na comparação com 2021 e os anos anteriores. Números revelados pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa apontam que, somente em junho, R$ 567 milhões em tributos fazendários e previdenciários foram recolhidos junto aos 64 municípios de abrangência da circunscrição. Esse é um valor, em termos nominais (sem considerar a inflação), 20,75% maior que o registrado em junho de 2021, quando a arrecadação alcançou o montante de R$ 469 milhões.

No âmbito anual, no acumulado entre janeiro e junho, o crescimento médio está ainda maior. Os dados da Receitam apontam que R$ 3,57 bilhões foram arrecadados no primeiro semestre em tributos fazendários e previdenciários na regional, valor 24,8% superior aos R$ 2,86 bilhões acumulados no primeiro semestre de 2021. Em valores, o total arrecadado neste ano apresentou um aumento de R$ 710,45 milhões.

Somente em arrecadação fazendária, a arrecadação cresceu 27,44%, ao passar de R$ 1,59 bilhão, no primeiro semestre de 2021, para R$ 2,03 bilhões no mesmo período neste ano. Já as contribuições previdenciárias, que representam a massa salarial, passaram de R$ 1,26 bilhão para R$ 1,54 bilhão, em alta de 21,4%.

Entre os impostos, todos eles estão com valores maiores, pelo menos 15% superiores aos registrados no mesmo período em 2021. O maior crescimento é do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF), que subiu 48,2% (R$ 180,8 mi para R$ 267,9 mi), seguido pelo IPI, que representa o Imposto sobre Produtos Industrializados, com incremento de 33,5% (de R$ 159,8 milhões para R$ 213,4 milhões).

No Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), a alta acumulada neste ano é de 29,4%, após passar de R$ 221,4 milhões para R$ 286,6 milhões. Também se destacaram a alta da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 25,5%, ao passar de R$ 189 milhões para R$ 237,3 milhões, e ao PIS e Cofins, que cresceram 23,6%.

Arrecadação federal atinge R$ 1 trilhão

Em âmbito nacional, a arrecadação total das Receitas Federais fechou o mês de junho em R$ 181,04 bilhões, informou o Ministério da Economia. O valor representa um acréscimo real de 17,96% em relação a junho de 2021, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000. No período acumulado de janeiro a junho de 2022, a arrecadação alcançou R$ 1,09 trilhão. De acordo com o BC, o aumento observado no mês de junho pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 34,2 bilhões, com crescimento real de 37,47%. 

Com informações da Agência Brasil

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