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Arrecadação cresce 17,8% e alcança R$ 5,45 bi na região

Valor recolhido em tributos federais é R$ 825,6 milhões superior ao registrado no período de janeiro e setembro de 2021. Somente em setembro, valor somado alcançou R$ 633,32 milhões

Valor recolhido entre janeiro e setembro de 2022 é o maior da história na região, em termos nominais
Valor recolhido entre janeiro e setembro de 2022 é o maior da história na região, em termos nominais -

Fernando Rogala

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A arrecadação de tributos federais na região dos Campos Gerais alcançou a marca de R$ 5,45 bilhões entre janeiro e setembro. Esse valor é, em termos nominais, 17,84% superior aos R$ 4,62 bilhões atingidos no mesmo período em 2021. Em valores, significa um incremento de R$ 825,6 milhões no período de nove meses, junto aos 64 municípios abrangidos pela delegacia regional da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa. 

Apenas no mês de setembro, a arrecadação totalizou R$ 633,32 milhões. É um valor que cresceu R$ 38,66 milhões na comparação com os R$ 594,66 milhões do mesmo mês em 2021. Em termos nominais, o crescimento foi de 6,5%, o que significa uma leve queda real, tendo em vista que a inflação oficial do período no país, medida pelo IPCA acumulado nos últimos 12 meses, foi de 7,17%. 

As contribuições previdenciárias foram as que mais cresceram neste mês, com uma elevação de 12,03%, ao passar de R$ 249,76 milhões para R$ 279,83 milhões, ou seja, um crescimento de R$ 30 milhões. No acumulado do ano, as contribuições previdenciárias estão 19,33% superiores aos valores do ano passado, ao passarem de R$ 1,98 bilhão para R$ 2,37 bilhões de janeiro a setembro.

Por outro lado, as arrecadações fazendárias cresceram de R$ 344,89 milhões para R$ 353,49 milhões, em incremento de 2,49%. No acumulado do ano, essa arrecadação está 16,71% superior, já alcançando R$ 3,07 bilhões, contra R$ 2,63 bilhões no mesmo período em 2021.

DESTAQUES MENSAIS

Entre os impostos, o maior crescimento de arrecadação é observado no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que passou de R$ 34,99 milhões em 2021 para R$ 41,5 milhões em setembro de 2022 (alta de 18,84%). Logo depois aparece a Cofins, com um acréscimo de 12,61%, ao passar de R$ 60,74 milhões para R$ 68,41 milhões. Por outro lado, alguns deles tiveram quedas, sendo as maiores as do PIS (redução de 38,8%, de R$ 31,4 milhões para R$ 19,2 milhões) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 27,5%, ao cair de R$ 32,1 milhões para R$ 23,3 milhões. 

ACUMULADO DO ANO

Já no acumulado do ano, a liderança também é do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que aumentou 42,08%, ao passar de R$ 273,24 milhões para R$ 388,24 milhões. Logo depois se destaca o Imposto de Renda Pessoa Física, com 20,80%, ao passar de R$ 311,99 milhões para R$ 376,9 milhões. A Cofins cresceu 18,6% (de R$ 495,4 milhões para R$ 587,8 milhões) e o IPI total teve alta de 13,89% no acumulado do ano (de R$ 251,09 milhões para R$ 285,92 milhões) Nenhum dos impostos e tributos apresentam retração nominal neste ano.

Brasil apresenta crescimento real

A União arrecadou R$ 166,28 bilhões em impostos em setembro, de acordo com a Receita Federal. Na comparação com setembro do ano passado, houve um crescimento real de 4,07%, descontada a inflação, medida pelo IPCA. O valor é o maior desde 2000, tanto para o mês de setembro quanto para o período acumulado. No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 1,63 trilhão, representando um acréscimo pela inflação de 9,52%. A alta pode ser explicada, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Eles totalizaram R$ 28,42 bilhões, com crescimento real de 9,85% sobre 2021.

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