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Acusado por morte de psicóloga vai a júri nesta quarta-feira

Leonisse Micheli Kobelnik foi morta em 29 de outubro de 2019, com mais de 40 facadas

Na época, Leonisse tinha 31 anos e foi morta a pedido do seu cônjuge
Na época, Leonisse tinha 31 anos e foi morta a pedido do seu cônjuge -

Da Redação

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O julgamento de Wesley da Silva Bueno, acusado pela morte da psicóloga Leonisse Micheli Kobelnik, ocorrerá nesta quarta-feira (23), às 9h. O acusado irá à júri popular na Comarca de Imbituva. O crime ocorreu, segundo consta na denúncia formulada pelo Ministério Público, em 29 de outubro de 2019, durante a madrugada, na Rua Rui Barbosa, n.º 1037, no município de Ivaí, região dos Campos Gerais.

O acusado, em unidade de desígnios com André Luis Perrinchelli Cavalheiro, matou Micheli com uso de substância química que causou queimaduras pelo rosto e corpo da vítima. Ela também foi vítima de diversas facadas, que provocaram choque hipovolêmico por hemorragia aguda maciça.

Detalhes do crime

A denúncia narra ainda que André, marido da vítima, procurou o denunciado Wesley uma semana antes dos fatos, acordando o homicídio. Eles teriam ajustado entre si a maneira como ceifariam a vida da vítima. André teria prometido entregar R$ 1,5 mil a Wesley, a fim de que se dirigisse à residência da vítima, para realizarem o crime. Sendo assim, o acusado Wesley deslocou-se até o local, permanecendo na garagem da residência, a qual fica nos fundos da casa, até á hora em que Micheli estivesse dormindo e sozinha.

Após cometer o crime, o acusado Wesley e o marido da vítima se deslocaram até a cidade de Ponta Grossa, onde deixaram a filha do casal na casa de uma tia de André. Na sequência, Wesley teria se dirigido para sua casa e André para um hotel, no qual posteriormente cometeu suicídio.

Advogados se posicionam

Os advogados Gustavo Madureira e Fernando Madureira que atuaram no julgamento como assistentes de acusação informaram que o acusado responde por homicídio com quatro qualificadoras, pois teria participado do crime contra a vítima, por razão da condição do sexo feminino, mediante promessa de recompensa, com emprego de meio cruel e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da ofendida. 

Madureira ressaltou que este foi o crime mais bárbaro que ocorreu na região dos Campos Gerais nas últimas décadas, onde na pequena Cidade de Ivaí os acusados sem piedade, amarraram os pés e mãos da vítima, amordaçaram a mesma e derramaram acido em seu rosto e corpo, e após o acido derreter a mordaça de plástico colocada na boca da mulher, a qual implorava pela vida pedindo por favor para que parassem, os criminosos numa atitude animalesca deram 41 facadas no corpo da mulher,  tudo isto na frente da sua filha de apenas três anos. O acusado se encontra preso há quase 03 (três) anos por força de decreto de prisão preventiva expedido pela Justiça.

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