Como não deixar os preparativos do casamento virarem motivo de brigas | aRede
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Como não deixar os preparativos do casamento virarem motivo de brigas

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Leandro Pivetta, 34, e Fabiana Segura, 33, estavam juntos há oito anos, morando na mesma casa com as duas filhas, quando decidiram oficializar a união, em janeiro de 2012. O que eles não imaginavam é que a decisão quase estragou a relação deles.

Durante os preparativos, foram muitas desavenças e, por causa de um problema exatamente no dia da cerimônia, a noiva pensou em desistir e tudo. "Queria casar em um salão, ela em um sítio. Queria música ao vivo, ela, DJ. Cada um queria de um jeito, ou seja, discutimos bastante durante os preparativos. Mas o que me deixou mais bravo foi ela ter reservado um sítio sem eu saber. Fui lá e desfiz a reserva", conta Leandro, que é publicitário em São Paulo.

O pior, entretanto, ainda estava por vir. No dia do casamento, eles descobriram que a pessoa contratada para fazer as fotos e o vídeo não iria mais. "Fiquei muito brava por ele ter perdido o controle da situação e pensei em desistir de tudo. Não só da cerimônia, mas de tudo mesmo. O problema não eram as fotos, pois quem iria dar de presente seria um padrinho, mas o fato como ele lidou com o episódio, ficando nervoso e quebrando o computador", diz a executiva de contas Fabiana. Após todo o estresse, o noivo conseguiu uma outra fotógrafa para fazer as imagens do grande dia.

Para não deixar que a situação chegue a esse ponto, é preciso tomar alguns cuidados durante os preparativos. A seguir, o UOL lista os temas que mais podem causar problemas entre os casais e quais as melhores maneiras de lidar com eles.

1 - Gastos em comum acordo


O primeiro ponto para evitar conflitos é conversar sobre quanto querem e podem gastar com o casamento. "O casal deve definir o tipo de cerimônia (na igreja com festa, em um salão, de dia ou de noite...). Decidido isso, devem partir para os orçamentos para, então, voltarem a conversar e decidirem o que manterão e o que terão de cortar. Não gastar mais do que se pode evita que entrem em uma vida em comum já cheios de dívidas. O casal deve decidir quem vai pagar o que, se vão dividir os valores meio a meio, se os pais vão pagar ou ajudá-los nessa empreitada. Tudo isso no papel. É muito melhor que tudo fique combinadíssimo, pois evita problemas posteriores e cobranças desagradáveis", afirma Carmen Cerqueira César, psicoterapeuta da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.

2 - Questão de gosto


Os noivos também devem chegar a um acordo com relação aos gostos individuais de cada um. É preciso respeitar, e eventualmente abrir mão, e ser flexível para evitar brigas. "Cada um deve explicitar o que deseja. Depois, deve-se negociar, tentar um meio termo", fala a psicoterapeuta Carmen.

3 – Como lidar com as famílias


Outro ponto que pode atrapalhar o relacionamento do casal durante os preparativos para a cerimônia é a intromissão dos pais. Segundo a wedding planner Bebeta Schiavini, a melhor atitude é deixar que eles opinem, mas deixando claro que a decisão final é dos noivos. "Sugiro sempre para meus clientes deixarem os sogros opinarem em pequenos detalhes, como sabor de doces e bolo e cor do papel dos bem-casados, detalhes que não impactam no conjunto do evento e fazem com que se sintam valorizadas. Também sugiro que eles sejam flexíveis no que não é prioridade", diz. "Cabe ao filho impor limites para os pais, para não deixar a tarefa ingrata para o par. Limite é bom e extremamente necessário para que a convivência futura seja prazerosa. O casal tem de preservar seu espaço desde o início", fala a psicoterapeuta Carmen.

4 - Bloco do eu sozinho


Algumas pessoas podem adorar poder decidir sozinhas todos os detalhes da cerimônia, sem interferências. Mas a "carta branca" pode soar como falta de interesse do outro, naquele que é um momento importante para o casal. Por isso, se o ideal para você é decidir em conjunto, deixe clara sua expectativa em uma conversa. "Se foi combinado que cada um teria certas tarefas e essas não estão sendo cumpridas, é hora de sentar para uma renegociação. Afinal, casamento é uma eterna negociação de necessidades e desejos", declara Marina Vasconcellos, terapeuta de casais e famílias pela Unifesp.

As informações são do Uol Mulher.

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