Fagundes Cunha comemora 30 anos de magistratura

José Sebastião Fagundes Cunha nasceu em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, mas tem uma estreita ligação com a cidade de Ponta Grossa e, inclusive, é cidadão honorário da cidade. O desembargador passou grande parte da carreira atuando no município e comemorou nessa quinta-feira (07) a terceira década de carreira. Fagundes completou 30 anos na magistratura e ressaltou os resultados obtidos dentro da esfera do Poder Judiciário.

Durante os 30 anos na magistratura, Fagundes atuou nas comarcas de Guarapuava, Castro, Salto do Lontra, Pinhão, Cruzeiro do Oeste e PG. Desde 2010, Fagundes Cunha foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. “Eu tenho que agradecer muito ao Direito, foram o estudo e a prática do Direito que me deram tudo que conquistei”, salientou o desembargador.

Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas em 1980, Fagundes começou a carreira pública no Estado após ser aprovado em primeiro lugar no concurso público para professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 1984. Um ano depois, Cunha também foi aprovado em um concurso público para o cargo de delegado da Polícia Civil – ele trabalhou em PG e Imbituva, mas ocupou o cargo  por apenas um ano e meio.

“Eu me aproximei da magistratura a pedido dos meus próprios alunos”, ponderou Fagundes. De acordo com o desembargador, também foi o trabalho na UEPG que o possibilitou “ser um juiz melhor”. Em 1986, Cunha foi aprovado em um novo concurso, agora para o cargo de juiz. “Desde o início da minha carreira como magistrado, enfrentei casos difíceis e que necessitaram de uma atuação muito enfática”, ponderou Fagundes.

UEPG proporcionou “especialização”

Fagundes Cunha é mestre pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), doutor pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós-doutorado realizado na Universidade de Coimbra, em Portugal. Ao relembrar a caminhada jurídica, Fagundes ressaltou o ‘apoio’ da UEPG durante o processo de especialização acadêmica. “Lembro que o reitor Leopoldo Lopes Sobrinho me incentivou a me especializar no estudo do direito”, relembrou Fagundes.