‘Com greve não tem negociação’, afirma líder do governo | aRede
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‘Com greve não tem negociação’, afirma líder do governo

<b>Deputado Hussein Bakri (PSD) garante que negociações com funcionalismo serão ‘zeradas’ caso paralisação seja deflagrada nesta terça-feira (25).</b>

Bakri defende o governo Ratinho Jr que já houve avanços
Bakri defende o governo Ratinho Jr que já houve avanços -

Da Redação

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Deputado Hussein Bakri (PSD) garante que negociações com funcionalismo serão ‘zeradas’ caso paralisação seja deflagrada nesta terça-feira (25).

Líder de governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Hussein Bakri (PSD) elevou o tom aos servidores do Estado, caso deflagrem greve nesta terça-feira (25). Em declaração durante a sessão da Alep, o deputado garantiu que irá ‘zerar’ as negociações caso o funcionalismo paralise as atividades. A informação ainda foi confirmada durante entrevista ao vivo ao portal aRede no final da tarde.

Bakri, assim como todo o governo, tem se mostrado aberto ao diálogo com o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) desde o início do atual mandato de Ratinho Junior (PSD). Sua articulação tem sido elogiada, inclusive, por parlamentares da oposição e pelo próprio funcionalismo. No entanto, Bakri é taxativo ao afirmar que, se a greve for iniciada por parte dos servidores, qualquer negociação com o Governo estará automaticamente encerrada.

“A greve é o último instrumento que você usa. Não estamos com salários atrasados nem nada. O Governo ficou de fazer uma proposta até o fim do mês, e não está em pauta só o reajuste. Agora, se houver greve, zera toda a conversa, claro”, disse o deputado.

Bakri ressaltou ainda alguns avanços nas tratativas com os servidores, como o não desconto salarial da paralisação de 29 de abril e a revogação da decisão da PGE que prejudicava os PSSs. Além disso, ele vê com estranhamento a possibilidade de greve com apenas seis meses de mandato do governador.

O Estado garante que o reajuste pedido pelos servidores, de ao menos 4,94%, impactaria o orçamento em R$ 1 bilhão. Segundo o próprio Ratinho Junior, o pedido exigiria aumento de arrecadação, sendo o aumento tributário a única saída do governo. O governador ainda lembrou que nenhum outro estado do Brasil aprovou reajuste ao funcionalismo nos primeiros seis meses de gestão. “Nós temos que dar graças a Deus que o Paraná está pagando o salário em dia. Mais da metade dos estados do Brasil têm dificuldade de pagar os aposentados e nós estamos trabalhando para o décimo terceiro estar na conta no início de dezembro”, ressaltou Ratinho Junior.

Negociação é feita através líderes e secretários

O diálogo com membros do Fórum das Entidades Sindicais (FES) é feito pelo Estado através do próprio líder do governo na Alep e também das secretarias – principalmente a da Saúde (Sesa), a da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) e a da Educação e do Esporte (Seed). Esta é a primeira crise do governo do Estado com os servidores, que se elevou após o governador Ratinho Junior afirmar que o Estado não tem condições de garantir o aumento pedido por eles. 

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