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Patroa paga fiança e é liberada após morte de criança

A mulher é acusada de homicídio culposo, após ter negado cuidar de filho de empregada que teria saído para passear com cachorro da família

Criança morreu, na terça-feira (02), ao cair do 9º andar de um prédio em Recife (PE)
Criança morreu, na terça-feira (02), ao cair do 9º andar de um prédio em Recife (PE) -

Da Redação

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A mulher é acusada de homicídio culposo, após ter negado cuidar de filho de empregada que teria saído para passear com cachorro da família

Após ser presa pela Polícia Civil de Pernambuco, nesta quarta-feira (03), a patroa da mãe da criança que morreu, na terça-feira (02), ao cair do 9º andar de um prédio em Recife (PE), pagou uma fiança de R$ 20 mil e foi liberada da prisão. Segundo a polícia, ela era suspeita de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por ter se negado a cuidar da vítima enquanto a empregada teria saído para passear com o cachorro da família.

Ainda na terça-feira (02), a empregada e a patroa prestaram depoimento a polícia. Isto ocorreu logo após a queda da criança do prédio. A Polícia Civil informou que a perícia criminal apontou que não havia uma segunda pessoa junto com a patroa, no local que a vítima caiu. Isto foi possível após analise das imagens de condomínio disponibilizadas aos peritos do Instituto de Criminalística de Pernambuco. Houve a conclusão de que a morte foi acidental.

Para o delegado responsável pelas investigações, Ramon Teixeira, após a conclusão de que a morte foi acidental, restava entender o porquê da criança ter ficado sozinha. Para ele, também foi possível concluir, através das imagens cedidas pelo condomínio, que a mãe da vítima, havia deixado o jovem sob responsabilidade da empregadora.

O código penal brasileiro diz que o homicídio culposo é um crime que permite o pagamento de fiança da pessoa acusada no valor de R$ 20 mil. Diante disto, a patroa responderá pelo crime em liberdade provisória.

Entenda o caso

Devido à pandemia do novo coronavírus, foram suspensas as aulas da creche que a criança estudava. Diante disto, a mãe levou o filho ao trabalho. Após a empregada sair com o cachorro da família, o menino saiu à procura da mãe e acabou se perdendo no prédio. Imagens do circuíto interno de segurança mostraram que o menino foi deixado sozinho dentro do elevador pela empregadora.

Segundo a polícia, ao entrar no elevador, a criança apertou, de forma aleatória, os botões do equipamento. Ele parou no nono andar e saiu. Logo em seguida, ainda na procura da mãe, ele caiu do prédio.

Quando voltou do passeio, a mãe do menino viu o filho caído no chão. Um médico que mora em um dos apartamentos chegou a ajudar no socorro da vítima, mas, já era tarde. O enterro do corpo do menino ocorreu na terça-feira (02), no cemitério do distrito de Bonança, em Moreno, na região metropolitana do Recife.

Próximos passos

A Polícia Civil de Pernambuco irá analisar o caso durante os próximos 30 dias. Este é o prazo que os investigadores tem para concluir o inquérito e enviar Ministério Público Estadual (MP-PE) do estado. Após receber o documento, o MP-PE irá analisar se a acusada será julgada.

Com informações da Banda B

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