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Bolsonaro é denunciado por genocídio no Tribunal de Haia

Mais de 50 entidades brasileiras e internacionais assinam queixa ao Tribunal Penal Internacional; iniciativa é liderada por trabalhadores da saúde

Atuação do presidente diante da pandemia é alvo de denúncia no Tribunal Penal Internacional de Haia
Atuação do presidente diante da pandemia é alvo de denúncia no Tribunal Penal Internacional de Haia -

Da Redação

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Mais de 50 entidades brasileiras e internacionais assinam queixa ao Tribunal Penal Internacional; iniciativa é liderada por trabalhadores da saúde

A atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da pandemia do coronavírus no Brasil levou dezenas de entidades brasileiras e internacionais a denunciá-lo ao Tribunal Penal Internacional de Haia. Com acusações de crimes contra a humanidade e genocídio, a ação é liderada por sindicatos de profissionais da saúde que representam mais de 1 milhão de trabalhadores dessa área.

No texto encaminhado ao órgão internacional, a coalizão formada por mais de 50 entidades indica que “há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime contra a humanidade durante sua gestão frente à pandemia, ao adotar ações negligentes e irresponsáveis, que contribuíram para as mais de 80 mil mortes pela doença no país", destaca, segundo o UOL.

Essa não é a primeira vez que o presidente é denunciado no Tribunal, mas a diferença agora é que a iniciativa é liderada por profissionais da saúde levando em conta os vetos a leis e às medidas de ajuda, além da responsabilidade dele como líder da nação em proteger a população e os profissionais da saúde.

Ainda de acordo com o UOL, o documento argumenta que Bolsonaro agiu com “menosprezo, descaso, negacionismo”, o que, segundo a coalizão, “trouxe consequências desastrosas, com consequente crescimento da disseminação, total estrangulamento dos serviços de saúde, que se viu sem as mínimas condições de prestar assistência às populações, advindo disso, mortes sem mais controles”.

Os membros do tribunal recebem mais de 800 denúncias por ano e demoram meses para decidirem se aceitam a denúncia ou não. Em caso de resposta positiva, uma investigação será aberta para apurar os fatos.

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