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Três adolescentes morreram por doença rara no Paraná

Doença pode estar relacionada com a Covid-19

Três pacientes com menos de 15 anos no PR morreram por doença rara que pode estar ligada à Covid-19.
Três pacientes com menos de 15 anos no PR morreram por doença rara que pode estar ligada à Covid-19. -

Da Redação

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Doença pode estar relacionada com a Covid-19

Três pacientes que tiveram covid-19 com menos de 15 anos morreram no Paraná pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), uma doença considerada rara que pode estar associada ao coronavírus. Entre as vítimas, uma delas não tinham nenhuma doença associada que a deixasse no grupo de risco, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

Até a manhã desta quarta-feira, o Paraná tinha, segundo levantamento da Sesa, dez casos da SIM-P; seis do sexo masculino e quatro feminino; com idade entre três a 16 anos. Quatro já tiveram alta hospitalar, três foram a óbito e três permanecem em investigação. Os casos ocorreram nos municípios de Curitiba (7), Fazenda Rio Grande (1), Realeza (1) e Medianeira (1). Das vítimas mortas, duas tinham paralisia cerebral, de cinco e 15 anos, e uma terceira, de 13, não apresentava nenhum fator de risco.

Os sintomas da SIM-P podem aparecer até quatro semanas após a exposição à Covid-19 em crianças e adolescentes de zero a 19 anos. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr, a doença é multissistêmica, com vários sintomas podendo aparecer. “Caracterizada por febre persistente, sintomas gastrointestinais, erupções cutâneas, edemas em mãos e pés e até conjuntivite. Nem sempre os sintomas respiratórios estarão presentes”, destacou à Banda B.

A coordenadora fez questão de destacar que os casos no Paraná nem sempre são de pacientes do grupo de risco. “As crianças e adolescentes são habitualmente saudáveis, mas podem ter doenças imunossupressoras, por isso é necessário os pais tomarem todos os cuidados possíveis para evitar a contaminação da covid-19. As crianças podem passar sem sintomas pela covid e depois ter o caso da inflamação multissistêmica”, salientou.

De acordo com a profissional da Saúde, ainda há poucas informações sobre o que pode levar uma criança saudável a apresentar a síndrome rara. “Ainda está sendo estudado, porque a covid-19 é uma doença nova. O que existe para o momento é a prevenção mesmo, não expor as crianças quando não há necessidade e saber que elas também estão suscetíveis ao vírus”, concluiu.

No Brasil, até o dia 22 de agosto, dados do Ministério da Saúde mostram que foram notificados 197 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos; destes 14 foram a óbitos pela SIM-P temporalmente associada à Covid-19.

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