Cotidiano
20 de novembro de 2020 13:59
Da Redação
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Com uso da tecnologia, oferecem agilidade, segurança e facilidade de acesso aos serviços
Fintech é uma palavra que entrou no vocabulário brasileiro
recentemente. São empresas que atuam no mercado financeiro, totalmente
conectadas e adaptadas às transformações digitais. Com uso da tecnologia,
oferecem agilidade, segurança e facilidade de acesso aos serviços.
A prioridade à boa experiência e ao bom atendimento ao
cliente é um dos fatores que convenceram muitas pessoas a abandonarem as
instituições tradicionais – bancos e financeiras – e levarem seus recursos para
as fintechs.
Para atuarem no Brasil, elas devem estar em conformidade com
as normas determinadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), uma das autarquias do Ministério da Economia. Ambos são os
responsáveis por autorizar e regulamentar as normas que estas empresas podem ou
não praticar no mercado de capitais.
O número de fintechs está subindo no país. Em maio deste
ano, levantamento divulgado pelo Radar Fintechlab apontava a existência de 771
empresas. Outro, do Distrito Fintech Report, contabilizava 742. Nos dois casos,
o crescimento registrado foi entre 28% e 34% em relação a 2019.
Fintechs e instituições tradicionais
Em uma sociedade tão conectada e sobrecarregada, os clientes
querem praticidade. As fintechs estabeleceram-se no mercado preenchendo
lacunas, disponibilizando serviços com um custo mais baixo, oferecendo
modernidade e segurança dos dados na realização das transações financeiras.
A busca por inovação no setor financeiro e de investimento,
a regulamentação da ampliação das formas de pagamento além dos bancos pelo
Banco Central e a conexão com clientes via internet e smartphones indicam
algumas das razões que fizeram as fintechs prosperarem no Brasil. Esses
predicados são os principais pontos de diferenciação diante das instituições
financeiras tradicionais.
A tendência é que os bancos busquem alguma adaptação para
abarcar o público das fintechs. Porém, a rivalidade no setor não traria
benefícios aos envolvidos. Por isso, cada vez mais surgem parcerias entre as
fintechs e as financeiras, como por exemplo as iniciativas de Bradesco e do
Itaú para se aproximar e estabelecer laços com startups.
Desta forma, as instituições tradicionais conseguem agregar
os serviços oferecidos por estas empresas, que passam a receber volume ainda
maior de investimentos e ampliam o número de clientes.
Fintechs para diferentes serviços
Existem diferentes tipos de fintechs conforme o nicho de
atuação. As de pagamentos atuam no processo de compra e venda, oferecendo facilidades, ausência de taxas
e até cartões pré-pagos. Outras muito procuradas são as de investimento,
destinadas a quem busca formas mais rentáveis para aplicar o dinheiro. Para os
interessados em criptomoedas, há as empresas voltadas para transações de
Blockchain e Bitcoin.
Outro ramo financeiro alvo das fintechs é a mediação em
demandas relacionadas ao crédito. Um exemplo é a bxblue, uma
plataforma digital que atua como correspondente financeiro, permitindo à pessoa
comparar diferentes
propostas de empréstimos consignados e taxas menores. Na mesma linha, há as que
viabilizam contratação de seguros ou negociação de dívidas e ainda a gestão
financeira de pessoas físicas e jurídicas.
Há as que oferecem o crowdfunding, ou seja, a captação de recursos via financiamento coletivo para diversas iniciativas, sejam particulares ou comunitárias. Entre as fintechs voltadas para firmar parcerias com outras empresas estão as que atuam com a eficiência financeira. São elas que trabalham na prevenção de golpes, fraudes, na proteção e na checagem dos dados do usuário.