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Bandidos colocam rojão na boca de cachorra no Paraná

Cadelinha de oito anos foi resgatada em estado grave e segue internada; autores da crueldade ainda não foram identificados

Barbantes na boca da cachorra indicam que rojão foi amarrado propositalmente
Barbantes na boca da cachorra indicam que rojão foi amarrado propositalmente -

Da Redação

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Cadelinha de oito anos foi resgatada em estado grave e segue internada; autores da crueldade ainda não foram identificados

Uma crueldade foi feita com uma cachorrinha de 8 anos em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (RMC), na madrugada desse dia 1º de janeiro. Ela foi encontrada gravemente ferida por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) com a suspeita de que tenha sido vítima do impacto de um rojão. De acordo com a Polícia Civil, o artefato teria explodido na boca do pet após ser colocado de propósito no animal.

As investigações começaram depois da ONG Força Animal ser marcada em uma publicação nas redes sociais na madrugada do dia 1, que mostrava os ferimentos de um animal que teria, supostamente, mordido um rojão. “Eu tentei contato desesperada porque já tivemos casos parecidos no ano passado. Porém, eu consegui efetuar o contato somente pela manhã e logo avisei a DPMA. Fomos até o local e vimos e nos foi informado que a vítima morava na rua”, informou Danielly Savi, da ONG Força Animal, à Banda B.

O animal foi encontrado embaixo de um carro e foi levado à clínica com o estado grave de saúde. “Ela perdeu toda a parte de baixo da mandíbula e a língua foi dilacerada. Nós fizemos um procedimento inicial para tirar o estado de choque da vítima e a equipe começou fazer os procedimentos quando encontrou vários barbantes na boca. Isto é um forte indício de que a bomba foi amarrada ali”, disse Danielly lamentando a atrocidade feita com a pet. “Isto é mais lamentável ainda. Já é muito triste se o animal se ferir assim, acidentalmente. Agora, de propósito, realmente, é algo que não entra na nossa cabeça”, completou.

As informações são da Banda B.

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