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CGE abre sindicância para investigar cancelamento de concurso

A Polícia Civil também irá fazer uma investigação, assim como um ofício foi enviado à Polícia Federal, para que também investigue o caso

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Da Redação

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A Polícia Civil também irá fazer uma investigação, assim como um ofício foi enviado à Polícia Federal, para que também investigue o caso

A Controladoria Geral do Estado (CGE) irá instaurar uma sindicância para investigar o cancelamento do concurso da Polícia Civil, marcado para a manhã deste domingo, em Curitiba e Região Metropolitana. O Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (NC-UFPR) suspendeu a aplicação das provas perto das 6h, poucas horas antes do início do concurso e sem qualquer notificação anterior. A Polícia Civil também irá fazer uma investigação, assim como um ofício foi enviado à Polícia Federal, para que também investigue o caso

Durante sua visita em Ponta Grossa nesta segunda-feira, o governador do Paraná se mostrou consternado com a situação. “Primeiro, lamentamos o que aconteceu neste domingo. Todos, nós, inclusive, do Governo de Estado, fomos pegos de surpresa com o anuncio, duas horas antes do concurso, ter sido cancelado. Já mandei a CGE fazer uma sindicância e investigação, e vou encaminhar, nesta segunda, um ofício para Polícia Federal fazer a investigação”, declarou o governador, durante a entrevista coletiva. 

Segundo esclareceu o governador, há a intenção de entender os reais motivos pelos quais houve o cancelamento – a suspeita de sabotagem, inclusive, é cogitada. “Queremos entender se foi irresponsabilidade, incompetência ou sabotagem contra participantes do concurso ou Governo do Estado”, relatou Ratinho Junior. Segundo o documento emitido pela organização, onde houve o anúncio da suspensão, houve a alegação de que, durante "a última checagem realizada na madrugada" foi constatado que não havia condições de segurança indispensáveis para a realização da prova em todos os locais de Curitiba e Região Metropolitana.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, ainda de acordo com o texto, tais condições poderiam "colocar em risco a integridade das avaliações e o tratamento isonômico dos candidatos". Segundo a organização, a prova aconteceria em 350 locais em Curitiba e 19 em outras cidades do estado. A nova data para a realização da prova não foi divulgada.

O processo seletivo previa a contratação de delegados, investigadores e papiloscopistas. O governo do Estado esclareceu que toda a organização, inclusive as medidas de segurança que deveriam ser adotadas durante a prova, eram de responsabilidade o NC-UFPR, de acordo com o contrato firmado com a Polícia Civil. Assim que foi notificada da suspensão, a Polícia Civil encaminhou ofício ao NC-UFPR requisitando os motivos ensejadores da medida adotada pela Banca contratada, já que, até então, o núcleo reportava a plena viabilidade de aplicação dessas provas.

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