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Governo não quis ajudar no envio de oxigênio para Manaus

O ex-chanceler foi perguntado se teria entrado em contato com o governo venezuelano para pedir ajuda, e negou a comunicação com o país vizinho.

Ex-ministro Ernesto Araújo.
Ex-ministro Ernesto Araújo. -

Da Redação

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O ex-chanceler foi perguntado se teria entrado em contato com o governo venezuelano para pedir ajuda, e negou a comunicação com o país vizinho

O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo confirmou, nesta terça-feira (18/5), que não entrou em contato com o governo venezuelano para pedir ajuda humanitária do país no colapso da saúde em Manaus (AM). Na ocasião, pacientes com Covid-19 da capital amazonense morreram sem oxigênio.

O diplomata foi duramente criticado pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Omar Aziz (PSD), que é um dos senadores eleitos para representar o estado.

“Não permitiram que um avião fosse lá, [oxigênio] teve que vir de ‘estrada’. Enquanto estava morrendo gente sem oxigênio em Manaus, o oxigênio vindo da Venezuela estava vindo de estrada. Um voo da FAB, se o Ministério das Relações Exteriores tivesse interferido, em uma hora ia e voltava”, criticou o presidente.

O ex-chanceler foi perguntado se teria entrado em contato com o governo venezuelano para pedir ajuda, e negou a comunicação com o país vizinho. Ele também disse não ter ligado para agradecer o ato humanitário dos venezuelanos em terem cedido parte do estoque de oxigênio para o povo amazonense.

“O ministério não fez contato com governo venezuelano por questões ideológicas. Até hoje, eu estou esperando essa guerra, viu? Que o Brasil não aguenta duas horas. Nessas horas tinha gente indo à óbito sem oxigênio”, continuou Omar.

Com informações: Banda B.

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