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Nova Ferroeste deve receber aporte de R$ 25 bilhões

Projeto deverá ser lançado na Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro trimestre de 2022. Nova Ferrovia terá 1.285 quilômetros

Novo trecho terá capacidade para transportar 38 milhões 
de toneladas já em seu primeiro ano em operação
Novo trecho terá capacidade para transportar 38 milhões de toneladas já em seu primeiro ano em operação -

Fernando Rogala

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Projeto deverá ser lançado na Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro trimestre de 2022. Nova ferrovia terá 1.285 quilômetros

Nova Ferroeste, estrada de ferro que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, passando pela região dos Campos Gerais, estima receber investimentos de R$ 25 bilhões para ser viabilizado. O projeto deverá ser lançado na Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro trimestre de 2022, com uma concessão que deve durar 60 anos. A ferrovia terá 1.285 quilômetros e será o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados, com capacidade para transportar 38 milhões de toneladas já no primeiro ano em operação. 

A Nova Ferroeste deve gerar uma economia de 27% na operação logística de empresas do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. “O impacto que isso vai ter representa 3% do PIB do Brasil, uma população beneficiada de 9 milhões de pessoas”, informou o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco. 

O novo trajeto conectará o Mato Grosso do Sul com o Litoral do Paraná em um projeto audacioso: o primeiro trecho ligará a cidade sul-matogrossense de Maracaju ao município de Cascavel, em um percurso de 507 quilômetros; o segundo, entre Cascavel e Guarapuava (atual traçado da ferrovia, com 246 quilômetros), será modernizado; na sequência, uma nova extensão, de 353 quilômetros, interligará Guarapuava e Paranaguá. Além disso, um ramal multimodal de 140 quilômetros também deve unir os municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu. Ao todo, a estrada de ferro terá influência direta em 425 cidades nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Não à toa, este projeto vem sendo chamado de ‘super ferrovia’ ou Corredor Oeste de Exportação, acompanhado de uma variedade de perspectivas positivas. É o que diz o presidente da Ferroeste, André Luiz Gonçalves: "Após a conclusão deste projeto, a Ferroeste irá se tornar uma das mais importantes ferrovias do país, atrás apenas da Norte-Sul e da Transnordestina (ambas ainda em construção, com 4.155 km e 1.728 km de extensão, respectivamente). Ou seja, teremos aqui um trecho ferroviário com capacidade para atender as principais áreas produtivas nacionais", destacou Gonçalves.

Capacidade será ampliada em 35 vezes

Outra vantagem do novo trajeto é o aumento da capacidade de transporte da ferrovia, que vai crescer muito em comparação ao que é movimentado atualmente, pontua André Gonçalves. "Fazemos o transporte de, em média, 1 milhão de toneladas de cargas ao ano no atual trecho e, com a ampliação, faremos a movimentação de aproximadamente 35 milhões, ou seja, 35 vezes mais, apenas no primeiro ano de operação da nova ferrovia. Esse volume pode aumentar muito mais, porque são dois estados agroindustriais muito fortes, tanto o Mato Grosso do Sul quanto o Paraná". E sem falar a questão da empregabilidade, já que o projeto deve gerar mais oportunidades de trabalho para a região.

Com informações das assessorias

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