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Jovem foi morta porque amiga queria saber se era psicopata

Uma das integrantes do grupo, Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, queria testar se era ou não psicopata

Freya (esquerda), Jeferson (centro) e Raíssa (direita), os assassinos de Ariane
Freya (esquerda), Jeferson (centro) e Raíssa (direita), os assassinos de Ariane -

Da Redação

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Uma das integrantes do grupo, Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, queria testar se era ou não psicopata

A Polícia Civil de Goiás prendeu os três responsáveis pelo assassinato da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos. A garota teve o corpo encontrado no último dia 30 de agosto, com marcas de facadas, em uma área nobre de Goiânia.

Nesta quarta-feira (15), o delegado Marcos de Oliveira Gomes, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), apresentou os detalhes do caso e informou que o assassinato foi cometido por três amigos de Ariane.

Segundo ele, a motivação do crime foi que uma das integrantes do grupo, Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, queria testar se era ou não psicopata. O trio, então, decidiu que a forma como ela reagiria ao assassinato seria uma resposta para a questão.

Além de Raíssa, participaram do crime outros dois amigos de Ariane: Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18 anos, que se identifica como Freya, e Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22. Segundo a investigação, o nome da vítima foi escolhido por suas características físicas.

"Eles não escolheram a Ariane por um motivo específico. Poderia ser ela ou outros dois nomes que saíram numa lista. Ela foi escolhida porque era pequena e, caso reagisse no momento do homicídio, eles conseguiriam realizar o crime", contou o delegado.

Grupo combinou ritual

Com a vítima selecionada, o grupo reuniu-se na véspera e decidiu como aconteceria o assassinato. Eles buscariam Ariane de carro e, durante a execução de uma música que fala sobre homicídio, um sinal seria dado para que ocorresse o crime.

Foi o que aconteceu. Durante a canção, Jeferson estalou os dedos, e Raíssa enforcou Ariane, deixando-a desacordada. Foi então que Freya acertou a primeira das três facadas fatais na garota.

"A Ariane estava toda feliz por sair com as amigas. Identificamos o motorista e cumprimos mandado de prisão temporária. De imediato, ele confessou o crime e nos apresentou a faca usada, ainda com resquícios de sangue", contou Marcos.

Ariane estava desaparecida desde o dia 24, quando foi assassinada. Em seu último contato com a família, ela enviou um áudio para a mãe, avisando que ia sair com as amigas.

Para saber mais sobre o caso, clique aqui

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