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Alep aprova nova política de combate ao suicídio no PR

O PL 62/2020, que cria a 'Política Estadual de Valorização da Vida nas instituições de ensino do Estado', foi aprovado em primeiro turno de votação.

Deputado estadual Paulo Litro (PSDB) é o autor da proposta.
Deputado estadual Paulo Litro (PSDB) é o autor da proposta. -

Rodolpho Bowens

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O PL 62/2020, que cria a 'Política Estadual de Valorização da Vida nas instituições de ensino do Estado', foi aprovado em primeiro turno de votação

Combater a depressão e o suicídio nas escolas paranaenses. Esse é o objetivo do Projeto de Lei (PL) nº 62/2020, do deputado estadual Paulo Litro (PSDB), que institui a 'Política Estadual de Valorização da Vida nas instituições de ensino do Estado'. O texto foi aprovado em primeiro turno de votação na sessão plenária da última terça-feira (16), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A proposta prevê a realização de ações, fornecimento de indicadores e orientações especializadas às equipes técnico-pedagógicas e docentes que contribuam na identificação e combate à depressão, autolesão e suicídio entre jovens estudantes. A matéria ainda determina que essas ações devem ser aplicadas nas instituições de ensino pelo fortalecimento da autoestima e solidificação dos valores para o desenvolvimento psicossocial dos alunos da rede estadual de ensino, contribuindo para a resolução de conflitos vivenciados por eles.

Ainda de acordo com o projeto, a 'Política Estadual de Valorização da Vida' poderá incluir atendimento especializado, em caráter preventivo, assegurando orientação e encaminhamento individual aos alunos, pais e responsáveis legais e à equipe técnico-pedagógica da unidade de ensino. “Especialistas afirmam que os alunos atingidos têm uma dura realidade de abuso físico e sexual, maus-tratos, separação parental, ciclo familiar instável e condições sociais desfavoráveis. Além disso, não possuem noção real da vida e não conseguem se defender de alguma situação de perigo”, destaca o autor, deputado Paulo Litro.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens e no Brasil o Ministério Público apontou que, no período de uma década, apresentou um crescimento de 40% na taxa de suicídios entre crianças de dez a 14 anos e de 33,5% para jovens de 15 a 19 anos. “São números que não podem ser ignorados e que exigem do Poder Público iniciativas que oportunizem apoio e condições favoráveis para o desenvolvimento social, psicológico, físico e intelectual dos estudantes”, afirma Litro na justificativa do texto.

Com informações: Assembleia Legislativa do Paraná.

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