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Bombeiros alertam sobre riscos de afogamento em rios

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) revelam que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões

Muito procurados em dias quentes, rios também oferecem riscos, alerta Corpo de Bombeiros
Muito procurados em dias quentes, rios também oferecem riscos, alerta Corpo de Bombeiros -

Da Redação

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Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) revelam que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões

Com a chegada do verão e da temporada de férias, há pessoas que preferem as águas mais calmas de um rio para aproveitar o calor e os dias de folga, mas se engana quem pensa que na tranquilidade os cuidados na prevenção de afogamentos e outros acidentes podem ser deixados de lado. 

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) revelam que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões. Isso se deve a vários fatores que podem ser causados por fenômenos naturais ou por irresponsabilidade humana.

De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, a correnteza dos rios, associada à turbidez da água e a irregularidade do solo, oferece risco inerente aos banhistas, os expondo a condições de perigo.

“Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa além de cair em um local onde não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda a mais uma situação de afogamento”, afirma.

CABEÇAS D’ÁGUA – Para quem gosta de rios próximos às regiões de serra, além de todos os cuidados, é preciso estar sempre alerta às ‘cabeças d’água’, fenômenos naturais provocados por chuvas volumosas no alto das montanhas, onde estão as nascentes. 

Keyla Karas explica que essas chuvas, na maioria das vezes, caem muito distante de onde estão os banhistas e as ‘cabeças d’água’ chegam sem que haja tempo de alerta das autoridades ou de identificação por algum outro meio.

“Essas ‘cabeças d’água’ oferecem risco pelo grande volume e pela força com que descem a correnteza, e que acabam levando as pessoas. Como o volume aumenta de repente, na maioria das vezes a pessoa não consegue se salvar”, alerta. 

Para quem não conhece regiões onde esse fenômeno acontece, é preciso estar atento a fatores como a mudança repentina da cor da água, o aumento de folhagens e galhos descendo pela correnteza, além de barulhos causados pelo aumento repentino no nível do rio nas áreas mais altas das serras.

Se identificada alguma dessas condições, o banhista deve sair da água imediatamente. Lembrando que, ao presenciar uma situação de afogamento, o cidadão deve seguir as recomendações do Corpo de Bombeiros. 

“Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é que ninguém tente realizar o salvamento sozinho. Temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima. O correto é que se disponibilize algum material flutuante para a pessoa que está em perigo, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193”, orienta Karas.

Com informações da AEN.

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