Inverno começa hoje; veja o que esperar da estação | aRede
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Inverno começa hoje; veja o que esperar da estação

Estação, que vai até 22 de setembro, é marcada pelo período menos chuvoso de Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste; maiores quantidades de chuva concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte do Sul.

Inverno começa hoje, veja o que esperar da estação no país
Inverno começa hoje, veja o que esperar da estação no país -

Da Redação

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Estação, que vai até 22 de setembro, é marcada pelo período menos chuvoso de Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste; maiores quantidades de chuva concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte do Sul.

O inverno começa oficialmente hoje, terça-feira (21) às 06h14 (horário de Brasília) para a maior parte do território brasileiro – com exceção de partes do Amazonas, Pará e quase a totalidade de Roraima e Amapá, que ficam no Hemisfério Norte.

O início da estação é chamado de solstício de inverno – dia do ano com menos horas de luz do que qualquer outro no ano. Geralmente, ele ocorre em 22 de junho, mas pode ocorrer entre 21 e 23. 

A estação termina em 22 de setembro às 22h04, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Cesar Soares, meteorologista da Climatempo, explica que, de maneira geral, a partir de agora teremos a entrada de massas de ar mais frias e a permanência delas de forma mais efetiva no Centro-Sul do Brasil.

"Isso porque a gente começa a ter a migração do jato polar (a porta de entrada das massas de ar frio de origem polar) mais para o norte do país. Por isso, a gente tem mais condições de entrada dessas massas", diz.

O inverno é marcado pelo período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste – enquanto as maiores quantidades de chuva concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul.

De acordo com o Inmet, por causa das massas de ar frio que vêm do sul do continente, pode haver: queda da temperatura média do ar, com valores abaixo de 22ºC no leste do Sul e Sudeste;formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e em Mato Grosso do Sul;neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul;episódios de friagem em Mato Grosso, Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

No período da manhã, pode haver, também, formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, especialmente em estradas e aeroportos.

Previsões por região

Sul

No Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média em grande parte da região, segundo o Inmet, por causa do fenômeno La Niña.

No oeste dos três estados e no extremo sul do Rio Grande do Sul, entretanto, as chuvas devem ficar na média ou ligeiramente acima dela, segundo a previsão.

Sudeste

As chuvas devem ficar próximas ou ligeiramente abaixo da média no Sudeste. Não está descartada, entretanto, a ocorrência de chuvas próximas ao litoral da região, por causa da passagem de frentes frias.

Centro-Oeste

O período seco já começou no Centro-Oeste – e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, segundo o Inmet. Os índices podem ficar abaixo de 30%, com mínimas abaixo de 20%.

Nordeste

A previsão do Inmet indica chuvas acima da média para toda a faixa próxima ao litoral nordestino, por causa do fenômeno La Niña e também do padrão de águas mais aquecidas próximo à costa.

As únicas exceções são o oeste da Bahia e o sul do Piauí e do Maranhão, onde as chuvas poderão ficar próximas da média. Diferentemente do litoral nordestino, essas regiões passam agora por seu período menos chuvoso.

Norte

A previsão é de chuvas acima da média para o Norte, principalmente na faixa norte da região.

"As bacias da região do rio Negro e do rio Amazonas devem ter elevações ao longo dos próximos meses, mas que não devem atingir marcas históricas ao longo dos próximos meses, segundo estudos do Serviço Geológico do Brasil", salienta Cesar.

Para o Norte, a previsão do Inmet indica maior probabilidade que as chuvas ocorram acima da média climatológica, principalmente sobre a faixa norte da região. As exceções são áreas do sul do Pará e do Tocantins, onde existe uma tendência de chuvas na média ou abaixo dela.

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