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Paraná investe R$ 2,9 bi no ensino superior e em hospitais universitários

Valor deve chegar a R$ 3,1 bilhões neste ano; desde 2019, Estado já realizou investimentos aproximados de R$ 11 bilhões nas universidades

Investimentos facilitam para que as universidades públicas ampliem a qualidade de suas estruturas
Investimentos facilitam para que as universidades públicas ampliem a qualidade de suas estruturas -

Da Redação

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O Estado chegou a 2022 com uma fatia executada do orçamento, destinada às sete instituições e quatro hospitais, a 6,91% da Receita Corrente Líquida (RCL) neste ano. O percentual representa um aporte de R$ 2,9 bilhões com as universidades e hospitais, e a previsão é atingir, ainda em 2022, 7,32%, ou R$ 3,1 bilhões, ante RCL de R$ 43,1 bilhões.

Em 2019, o investimento total nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM), do Centro-Oeste (Unicentro), Oeste (Unioeste), Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar), além dos hospitais universitários, foi de R$ 2,6 bilhões (6,79%). Além disso, foram R$ 2,7 bilhões (cada) em 2020 e 2021, o que representou 6,54% e 6,39% do orçamento, respectivamente. Somados, os investimentos já ultrapassam R$ 11 bilhões.

Esses recursos ajudaram a custear e reequipar os hospitais das universidades estaduais de Londrina (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste). Os valores totais foram de R$ 764 milhões em 2022, R$ 519 milhões em 2021, R$ 652 milhões em 2020 (ano da pandemia e de investimentos em leitos nesses hospitais) e R$ 612 milhões em 2019.

Também foram empregados recursos para contratação de profissionais, equipamentos, construção e reforma de laboratórios, melhorias das condições de pesquisa, extensão e ensino, e fomento da pesquisa científica e tecnológica, por meio do financiamento de 598 projetos estratégicos para o Estado. “Os investimentos destinados ao ensino superior garantiram aos paranaenses qualidade, valorização profissional e apoio ao desenvolvimento regional. Desde 2019, as instituições passaram a se conectar de maneira mais intensa com o setor produtivo, ganharam leis mais modernas de financiamento e gestão e ampliaram a cobertura de ações de integração regional e comunitária”, destacou o governador do Paraná.

Segundo ele, os números demonstram o compromisso com a ciência e com o ensino superior público, gratuito e de qualidade. O sistema estadual de ensino superior oferece cursos de graduação nas mais diversas áreas do conhecimento; ensino de pós-graduação com reconhecimento no meio científico; desenvolve pesquisa básica e aplicada; e promove a extensão, a cultura e a cooperação técnica científica institucional nacional e internacional.

“As universidades estaduais desempenham papel relevante para o fomento da pesquisa científica e tecnológica nos ecossistemas de inovação do Paraná, promovendo a cultura empreendedora orientada para o mercado. O meio acadêmico contribui diretamente com o suprimento de capital humano, pesquisa colaborativa com os setores produtivos empresariais, publicações científicas, depósito de patentes e articulação de negócios inovadores, que geram crescimento socioeconômico, baseado em uma economia do conhecimento”, complementou o chefe do Poder Executivo do Paraná.

Melhorias

Desde 2019, o Estado realizou intervenções no ensino superior estadual, potencializando a produção acadêmica. As ações passaram pela criação da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que aglutinou várias áreas técnicas do Estado, e as parcerias com a Fundação Araucária e o Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec)

O Paraná modernizou estruturas físicas e os hospitais universitários; novos cursos foram implementados, como o de Física Médica na UEM e Direito na Unicentro e na Unespar; e foi reforçado, de maneira permanente, o acesso universal à educação gratuita. 

Outro ponto foi a 'Lei de Inovação do Paraná', que regulamentou mecanismos para compartilhamento dos ativos de ciência e tecnologia das universidades com setores da sociedade, para que a economia seja baseada no conhecimento e busque soluções nas áreas de sustentabilidade social e ambiental para a agricultura e a indústria alimentícia, saúde, transportes, entre outras atividades.

Já a 'Lei Geral das Universidades (LGU)' estabeleceu os parâmetros a partir dos quais elas serão financiadas, assegurando estabilidade no financiamento e liberdade para que cada universidade decida onde e como aplicar seus recursos. Antes dela, as universidades eram obrigadas a aplicar os recursos naquilo que o governo determinava, sempre com contingenciamentos, o que impedia a execução orçamentária pelas instituições.

Além disso, foram realizadas iniciativas como o 'Paraná Empreende Mais', que levou cursos de formação empreendedora gratuitos para centenas de jovens e empresários; o 'Vale do Genoma', que orienta pesquisas de desenvolvimento em genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, agropecuária e meio ambiente; e o 'Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime)', que estimula a produção do resultado de pesquisas acadêmicas com potencial de mercado.

Resultados

As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) somam 70 cursos de graduação com alto nível de qualidade, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2021, divulgado neste mês.

As instituições estaduais paranaenses participaram da avaliação com 168 cursos, entre licenciaturas e bacharelados. Desse total, seis cursos conquistaram nota 5, sendo três da UEM, dois da UEL e um da UEPG; e 64 cursos obtiveram nota 4 – 15 da UEL, 14 da Unespar, 13 da Unicentro, 11 da UEM, seis da UENP e cinco da UEPG. Esse grupo atingiu os conceitos máximo de classificação.

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