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Em cúpula sul-americana, Lula propõe moeda única e uso do BNDES

Lula falou sobre moeda única e BNDES para 10 presidentes sul-americanos reunidos no Palácio do Itamaraty; programação segue até o final do dia

Em cúpula sul-americana, Lula propõe moeda única e uso do BNDES
Em cúpula sul-americana, Lula propõe moeda única e uso do BNDES -

Da Redação

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Durante o discurso aos 10 presidentes sul-americanos, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falou sobre propostas a serem levadas para discussão durante a cúpula. Entre elas, a criação de moeda única, já defendida pelo petista e, o uso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao iniciar a fala, o mandatário brasileiro relembrou o protagonismo que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) teve na integração dos países da América do Sul. Lula, no entanto, ponderou que novas iniciativas precisam ser tomadas para ampliar a atividade da reunião de países.

“Seria um erro restringir as atividades às esferas de governo. Envolver a sociedade civil, sindicatos, empresários, acadêmicos e parlamentares dará consistência ao nosso esforço. Ou os processos são construídos de baixo para cima ou não são viáveis e estarão fadados ao fracasso”, disse o petista.

Veja a seguir as propostas sugeridas por Lula aos chefes de estado:

Colocar a poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social, mobilizando os bancos de desenvolvimento como a CAF [Corporación Andina de Fomento], o Fonplata [Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata], o Banco do Sul e o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social];

Aprofundar nossa identidade sul-americana também na área monetária, mediante mecanismo de compensação mais eficientes e a criação de uma unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais;Implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando trâmites e desburocratizando procedimentos de exportação e importação de bens;

Ampliar os mecanismos de cooperação de última geração, que envolva serviços, investimentos, comércio eletrônico e política de concorrência;Atualizar a carteira de projetos do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN), reforçando a multimodalidade e priorizando os de alto impacto para a integração física e digital, especialmente nas regiões de fronteira;

Desenvolver ações coordenadas para o enfrentamento da mudança do clima;Reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, que nos permitirá adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer nosso complexo industrial da saúde e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas;

Lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sul-americano de energia, que assegure o suprimento, a eficiência do uso de nossos recursos, a estabilidade jurídica, preços justos e a sustentabilidade social e ambiental;

Criar programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior, algo que foi tão importante na consolidação da União Europeia;

Retomar a cooperação na área de defesa com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria miliar, de doutrina e políticas de defesa;

Criação de um Grupo de Alto Nível, a ser integrado por representantes pessoais de cada presidente, para dar seguimento ao trabalho de reflexão. Com base nas decisões tomadas na cúpula, o grupo terá 120 dias para apresentar um mapa do caminho para a integração da América do Sul.

Leia a matéria completa em Metrópoles

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