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Paranaense preso por tráfico na Tailândia busca 'perdão real'

Detido desde fevereiro de 2022 por tráfico internacional de drogas, Jordi Vilsinski Beffa aguarda definição que deve sair em agosto

Jordi trabalhava com carteira assinada como operador de máquinas
Jordi trabalhava com carteira assinada como operador de máquinas -

Da Redação

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A defesa do paranaense Jordi Vilsinski Beffa, de 26 anos, preso desde fevereiro de 2022 na Tailândia por tráfico internacional de drogas, aguarda com expectativa o mês de agosto, quando existe a possibilidade de “perdão real” para condenados do país. A informação é do advogado Petrônio Cardoso, que representa a família no Brasil. Ele afirma que existe a possibilidade de concessão do benefício, que pode representar a redução da pena ou até mesmo a libertação para os detentos com bom comportamento ou que estejam tendo progresso com os programas oferecidos pelo sistema carcerário tailandês.

Natural de Apucarana, no Norte do Paraná, Jordi Vilsinski Beffa foi preso com mais dois brasileiros ao desembarcar no Aeroporto de Bangkok com 15,5 quilos de cocaína nas bagagens, segundo as autoridades tailandesas. Apenas o apucaranense transportava 6,5 kg da droga. Ele foi condenado a 90 meses de prisão, ou seja, 7 anos e meio, em regime fechado.

“Ele (Jordi) tem que cumprir pelo menos um terço dessa pena (para pedir progressão). Contudo, na medida em que vai trabalhando no presídio, vai diminuindo a pena. O sistema deles é um pouco parecido com o nosso nesse aspecto. Por isso, nós acreditamos que pode haver a possibilidade dele ser indultado, como se diz no Brasil, agora no mês de agosto. Lá, esse processo se chama perdão real”, explica.

Segundo ele, o decreto de rei que anistia alguns condenados costuma ser publicado entre agosto e setembro. O advogado chegou a esperar pelo benefício em agosto do ano passado, mas, como a condenação ainda era recente na época, não houve a concessão.

Petrônio explica que Jordi mantém contato com a família pelo menos uma vez por mês por videochamada. “Ele (Jordi) está procurando fazer as tarefas que são colocadas no presídio. Dentro das possibilidades – e das condições de alguém que está preso -, está bem, conseguindo cumprir as obrigações de interno e, por isso, estamos todos esperançosos para o próximo mês”, assinala.

RELEMBRE O CASO

O apucaranense Jordi Vilsinski Beffa foi preso em 15 de fevereiro de 2022 no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Bangkok, quando tentava entrar no país com 6,5 kg de cocaína, segundo as autoridades tailandesas. Outros dois brasileiros - Mary Hellen Coelho da Silva, de 21 anos, e Ricardo de Almeida da Rosa, de 26 anos -, também foram detidos com drogas, somando 15,5 kg de cocaína. Os dois foram condenados a 9 anos e seis meses de prisão, pena inferior ao apucaranense.

Jordi trabalhava com carteira assinada como operador de máquinas em uma fábrica de roupas e máscaras, em Apucarana. Ele pediu demissão do local três dias antes da viagem para a Tailândia.

As informações são do portal TNOnline

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