Mauro Cid vai à PF para prestar novo depoimento sobre hacker | aRede
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Mauro Cid vai à PF para prestar novo depoimento sobre hacker

Walter Delgatti denunciou que Bolsonaro perguntou a ele sobre fraude em urnas durante uma reunião e Polícia quer saber de Cid o teor dessa reunião

Ex-ajudante de ordens já prestou depoimento na CPMI, mas ficou em silêncio
Ex-ajudante de ordens já prestou depoimento na CPMI, mas ficou em silêncio -

Da Redação

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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, prestará novo depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, na tarde desta sexta-feira (25). A oitiva é dentro do inquérito que apura as ações do hacker Walter Delgatti Neto contra o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Walter Delgatti, conhecido como “hacker da Vaza Jato”, está preso desde o dia 2 de agosto por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em depoimento à CPMI do Congresso Nacional que investiga os ataques de 8 de janeiro, Delgatti denunciou que Bolsonaro perguntou a ele sobre fraude em urnas durante uma reunião no Palácio do Alvorada. A PF quer saber de Cid sobre o teor dessa reunião.

Então ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid acompanhava o ex-presidente nas suas atividades e também cuidava das agendas.

O militar está preso desde maio suspeito de envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é investigado no caso das vendas de joias sauditas do governo brasileiro no exterior. Na quinta-feira (24), Cid esteve na CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF), e decidiu permanecer em silêncio diante dos questionamentos dos deputados distritais.

Também na quinta-feira (24), os membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovaram a reconvocação de Cid. Segundo a analista de política da CNN Thais Arbex, a CPMI pode oferecer um acordo de delação premiada para o ex-ajudante de ordens.

A reportagem do Canal CNN apurou que ainda não há previsão de quando a proposta de delação deve ser apresentada. Os integrantes da comissão que estão à frente das discussões pretendem, antes, fechar o acordo político para que a medida seja aceita pelo colegiado.

As informações são da CNN Brasil

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