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Confiança do industrial paranaense aumenta em agosto

Aprovação do arcabouço fiscal, avanço da Reforma Tributária e queda nos juros contribuíram para melhora do indicador

Variáveis econômicas mostraram evolução e podem melhorar o indicador nos próximos meses
Variáveis econômicas mostraram evolução e podem melhorar o indicador nos próximos meses -

Da Redação

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Embora tenha oscilado nos últimos meses abaixo dos 50 pontos, numa escalada que varia de zero a 100, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,5 ponto em agosto, ficando em 44,6. O resultado mostra que a percepção do empresário do setor ainda é de pessimismo em relação à economia e a seus negócios, mas também pode indicar que houve uma melhora principalmente em relação ao futuro. Os dados são divulgados mensalmente pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Desde novembro do ano passado o índice tem se mantido na área do pessimismo. Principalmente pelo indicador de expectativas, que avalia os seis meses à frente. Já a outra ponta que forma o ICEI, o indicador de condições, que avalia os seis meses passados, começou a cair em janeiro deste ano. “Este desfecho aponta que ainda não houve um fato relevante que alterasse a percepção do industrial em relação à economia e aos negócios”, avalia a analista de Desenvolvimento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Mari Santos.

Ela aponta que algumas variáveis econômicas que mostraram evolução recentemente são pontos que podem melhorar o indicador nos próximos meses. “A aprovação do arcabouço fiscal, ou seja, do Regime Fiscal Sustentável, o avanço do debate sobre a Reforma Tributária no Congresso, o controle da inflação e o início de uma queda na taxa básica de juros (Selic) são fatores que geram maior confiança ao empresário”, afirma. “O fato de um equilíbrio nas contas públicas, com maior controle entre arrecadação e gastos, também deve dar mais segurança para atrair investidores ao país”, complementa.

Segundo Mari, estas variáveis estão convergindo para que as metas traçadas para a economia crescer no longo prazo sejam cumpridas. “São vários motivos que impactam na confiança dos empresários. Além de fatores de ordem econômica, também a percepção dele sobre os próprios resultados e as perspectivas de futuro”, explica.

Para o segundo semestre, algumas mudanças importantes para a melhora das variáveis podem ser propulsoras de um maior dinamismo econômico, tais como a queda da taxa Selic, em 13,25% em agosto, mas com previsão de chegar a 11,75% até dezembro. Segundo a analista da Fiep, o último relatório Focus revisou as expectativas de crescimento do PIB de aproximadamente 2,31% ao final de 2023.

Sondagem industrial

Na última pesquisa feita pela CNI com industriais, referente a julho deste ano, 77% dos empresários declararam estabilidade de empregos. 13% devem até aumentar o número de contratações. Para os próximos seis meses, 67% devem manter os empregados atuais e 17% devem aumentar as vagas em suas empresas. Também 53% dos respondentes do estudo sinalizaram que devem fazer novos investimentos este ano, o que é um fator positivo em relação à confiança.

Com informações: Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

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