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Março de 2024 é o 10º mês consecutivo mais quente já registrado

Mês foi 1,68 °C mais quente do que uma estimativa da média de março para 1850-1900

A temperatura média global dos últimos 12 meses é a mais elevada de que há registro
A temperatura média global dos últimos 12 meses é a mais elevada de que há registro -

Publicado por Rodolpho Bowens

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Março de 2024 foi o mais quente já registrado. Com isso, a Terra teve o 10º mês consecutivo de recorde de calor. Segundo relatório do observatório europeu Copernicus, divulgado nesta terça-feira (9) - o mês foi 1,68 °C mais quente do que uma estimativa da média de março para 1850-1900, o período de referência pré-industrial designado.

Além disso, a temperatura média global dos últimos 12 meses (abril de 2023 a março de 2024) é a mais elevada de que há registro, marcando 0,70°C acima da média de 1991-2020 e 1,58°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.

O observatório explica que o período pré-industrial é citado por ser esta a época referida em relação às metas do Acordo de Paris. O objetivo do Acordo de Paris é manter a temperatura média global bem abaixo dos 2°C e prosseguir esforços para limitá-la a 1,5°C.

A temperatura média europeia em março de 2024 foi 2,12°C acima da média de março de 1991-2020, tornando o mês o segundo março mais quente já registrado para o continente. As temperaturas ficaram mais acima da média em regiões central e oriental.

Já fora da Europa, as temperaturas estiveram acima da média no leste da América do Norte, na Groenlândia, no leste da Rússia, na América Central, em partes da América do Sul, em partes de África, no sul da Austrália e em partes da Antártida.

"Março de 2024 continua a sequência de queda de recordes climáticos tanto para a temperatura do ar como para as temperaturas da superfície do oceano, com o 10º mês consecutivo de quebra de recordes. A temperatura média global é a mais alta já registrada, com os últimos 12 meses a situarem-se 1,58°C acima dos níveis pré-industriais. Parar um maior aquecimento requer rápidas reduções nas emissões de gases com efeito de estufa", destaca Samantha Burgess, diretora adjunta do Serviço Climático Copernicus.

Com informações: Correio Braziliense.

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