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Rodovia gera crescimento no Parque Industrial de PG

Município foi uma das cidades mais beneficiadas pelo Programa Paraná Competitivo. Boas condições das estradas contribuem para avanços.

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Município foi uma das cidades mais beneficiadas pelo Programa Paraná Competitivo. Boas condições das estradas contribuem para avanços.

O município de Ponta Grossa tem um dos maiores parques industriais do Paraná e também do sul do Brasil – a cidade acumula, por exemplo, o segundo maior produto interno bruto (BIP) industrial do interior do Estado. Dados revelados pelo Instituto brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2014 mostram que o valor adicionado bruto (VAB) da Indústria, a preços correntes, atingiu a marca de R$ 3,45 bilhões.

Com este montante, o VAB é o segundo maior do interior do Estado, atrás apenas do de Foz do Iguaçu, que fechou o ano com R$ 3,98 bilhões no valor adicionado. Se o cálculo levar em conta a capital e toda a Região Metropolitana, Ponta Grossa tem o quarto maior PIB industrial do Paraná, atrás também de Curitiba (R$ 14,8 bilhões) e São José dos Pinhais (R$ 7,2 bilhões).

Para os empresários do setor, o crescimento do Parque Industrial da cidade está intimamente ligado a uma série de fatores, dentre eles as boas condições das estradas que cortam a cidade a região dos Campos Gerais. “A primeira coisa que o empresário analisa ao buscar um local para investir são os acessos e condições viárias, nesse sentido Ponta Grossa tem um diferencial notável”, conta o presidente da Acipg, Douglas Taques Fonseca.

Em 2012, por exemplo, a Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) já destacava um crescimento de 50% no Parque Industrial da cidade em relação aos oito anos anteriores (2004-2012). Em 2017, o município conta com novos reforços na planta industrial, com a instalação de novas empresas e a ampliação de companhias já instaladas na cidade. Tais avanços são destacados pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar.

O bom posicionamento no quesito PIB Industrial, segundo Carbonar, tem de tudo para ser ampliada nos próximos anos. Há indústrias já em construção e outras que serão iniciadas, totalizando mais de R$ 500 milhões a serem aplicados, como na Mars Brasil, B.O. Packaging, Master Cargas, Darnel e Smart Sistemas Construtivos, entre outras. Porém, novos investimentos devem chegar em breve. “Já está voltando a credibilidade para a consolidação de investimentos, e o governo de Ponta Grossa vai receber mais indústrias”, completa.

Comitiva expôs potencial na Coreia do Sul

Durante o mês de agosto, o prefeito Marcelo Rangel (PPS) e os secretários municipais Paulo Carbonar e Celso Santanna estiveram na Coreia do Sul durante nove dias. Além de conhecer várias estruturas do país asiático que são referências, como na área da Educação, Rangel e os secretários expuseram o potencial industrial de Ponta Grossa para investidores coreanos. “Eles [investidores] ficaram bastante impressionados com a estrutura industrial e conseguimos já alguns acordos e termos de compromisso de investimentos no nosso novo parque bioindustrial”, explica Rangel.

Manufaturados colaboram para que PR se torne 4º maior exportador

O Paraná exportou US$ 12,41 bilhões de janeiro a agosto de 2017, o que representou um aumento de 17,1% sobre o mesmo período do ano passado. Com isso, o Estado superou o Rio Grande do Sul (US$ 11,63 bilhões), foi o que mais exportou na região Sul e passou a ocupar a quarta colocação no ranking do Brasil. Ficou atrás apenas de São Paulo (US$ 33,5 bilhões), Minas Gerais (US$ 16,9 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 15,4 bilhões). Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Apesar do agronegócio ainda apresentar a maior parte da fatia de exportações paranaenses, o Estado já nota um crescimento importante nos embarques de produtos manufaturados. “Boa parte desse resultado se deve à diversificação da pauta de exportações, com crescimento dos embarques de automóveis, autopeças e celulose”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). Para Suzuki Júnior, é muito positivo que o Paraná também exporte manufaturados, que tradicionalmente têm maior valor agregado de comercialização.

O salto para a quarta posição nacional em exportações se deve aos investimentos registrados pelo Paraná em infraestrutura, principalmente nas rodovias e nos portos de Paranaguá e Antonina. “É importante lembrar que, além de sermos um dos principais produtores do agronegócio nacional, nossas estradas funcionam de corredores para que outros estados escoem produtos até Paranaguá”, explica o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, ressaltando a importância na manutenção rodoviária e portuária.

Crescimento

Entre janeiro e agosto do ano passado, o agronegócio respondia por 74,97% do total embarcado pelo Paraná. Neste ano, a presença ficou em 72,04%. Apesar de ainda tímido, o crescimento da exportação de produtos manufaturados ressalta a importância das indústrias para a economia estadual. Somente os embarques de celulose cresceram 135% neste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, ao somar US$ 347,7 milhões. Graças à entrada em operação da fábrica de celulose da Klabin em Ortigueira, na região dos Campos Gerais, que tem como um dos focos a atuação no mercado externo, a celulose já é o sexto produto mais exportado pelo Paraná.

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