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Tubarões/MM perdem verbas por falta de entidade

O time de Ponta Grossa vem sofrendo por não ter vínculo com nenhuma entidade e também não possuir projetos de Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal

Márcio Pauliki, superintendente do grupo MM Mercadomóveis, garantiu até o final do ano apoio ao Tubarões para a manutenção de algumas ações.
Márcio Pauliki, superintendente do grupo MM Mercadomóveis, garantiu até o final do ano apoio ao Tubarões para a manutenção de algumas ações. -

Da Redação

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O time de Ponta Grossa vem sofrendo por não ter vínculo com nenhuma entidade e também não possuir projetos de Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal

A equipe de basquete em cadeira de rodas do Tubarões/MM sofreu mais um revés na última semana. Como se não bastasse o prejuízo por conta do incêndio numa das salas do Ginásio Jamal Farjalha Bazzi no mês de abril, onde grande parte dos equipamentos foi perdido, agora é a falta de vínculo com uma entidade que traz prejuízo financeiro ao maior campeão da história do Paraná.

O time de Ponta Grossa vem sofrendo por não ter vínculo com nenhuma entidade e também não possuir projetos de Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal. Uma grande empresa do Brasil chegou a contatar o técnico Ben Hur Chiconato para oferecer o apoio, mas isto só seria possível através do projeto federal, situação que acabou travou a negociação, que colocaria um ponto final nas necessidades estruturais da equipe.

No início da sua história o Tubarões/MM tinha vínculo com a APEDEF, mas, em 2013 a equipe se desligou da entidade por conta de um impasse financeiro, onde o presidente da época utilizou uma parte do dinheiro da equipe para fazer reformas em sua sede. Logo em seguida o time se transferiu para a LDPG – Liga Desportiva de Ponta Grossa, onde se manteve até 2019. Atualmente o Tubarões está criando o Clube Paralímpico de Ponta Grossa, que poderá também, abranger no futuro outras modalidades paradesportivas. De posse do CNPJ, a entidade terá que aguardar um ano para poder apresentar projetos ao Ministério do Esporte.

A campanha da equipe no site vakinha.com arrecadou pouco mais de quatro mil reais, valor que será utilizado para recuperar alguns equipamentos, mas que não serve para repor todo material perdido. “Não poderemos contar com todos os atletas quando a pandemia acabar e retornarmos aos treinos presenciais. Faltam algumas cadeiras, rodas e outros acessórios para alguns jogadores”, explica Ben Hur. Mas, não só de notícias ruins vive o time, que em sua história de 12 anos conquistou 13 títulos, entre competições estaduais e nacionais.

Márcio Pauliki, superintendente do grupo MM Mercadomóveis, garantiu até o final do ano apoio ao Tubarões para a manutenção de algumas ações. “O time de cadeirantes é a menina dos nossos olhos, e nunca, num momento como este abandonaríamos este trabalho vencedor. A pandemia teve seus reflexos em nossa empresa, mas, mesmo neste momento delicado não abandonaremos a equipe”, frisou o empresário, que garante apoio total ao time assim que tudo tiver retornado ao normal.

Atualmente o grupo é formado por atletas: Vinícius, Antonio, Herus, Edson, Felipe, Marquinhos, Noel, Luan Vitor, William, Lucas, Jatobá e Feijão. “O futuro ainda é incerto ao falarmos em disputas de competições, mas, ao mesmo tempo, vamos continuar trabalhando nos bastidores para buscar recursos, e oferecer condições para que a equipe volte a ativa, e com as melhores condições possíveis”, finalizou o treinador.

Informações Assessoria de Imprensa

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