Multidão se despede de Maradona na Casa Rosada | aRede
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Multidão se despede de Maradona na Casa Rosada

Corpo do ídolo argentino está sendo velado na Casa Rosada, sede da presidência, em Buenos Aires

Corpo do ídolo argentino está sendo velado na Casa Rosada, sede da presidência, em Buenos Aires
Corpo do ídolo argentino está sendo velado na Casa Rosada, sede da presidência, em Buenos Aires -

Da Redação

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Corpo do ídolo argentino está sendo velado na Casa Rosada, sede da presidência, em Buenos Aires

As portas da Casa Rosada ainda nem tinham sido abertas oficialmente para o velório de Diego Armando Maradona e uma multidão já aguardava ao lado de fora da sede da presidência da Argentina, em Buenos Aires, aos prantos. O local, símbolo máximo do poder nacional, recebeu o corpo do craque ainda na madrugada acompanhado pela família para um velório público nesta quinta-feira (26).

Antes, houve um momento reservado para os familiares e amigos de Maradona, como Rafael Di Zeo, chefe de “La Doce”, a torcida organizada do Boca Juniors, como destaca “El Clarín” desta quinta. Os portões foram abertors 6h e estarão liberadors até 16h locais.

Por volta das 7h30 houve um pequeno tumulto, com muitos fãs tentando ingressar no salão da Casa Rosada ao mesmo tempo. O empurra-empurra derrubou grades de proteção e gerou problemas para os policiais. Durou poucos minutos e houve até detidos do local.

Nenhum outro incidente foi registrado. Menos mal. Afinal Foi montando um forte esquema de segurança diante de tamanha comoção nacional. Os fãs de Maradona passam por um corredor, do qual podem ver caixão, que está fechado e coberto com uma bandeira da Argentina. São poucos minutos para a última homenagem. Alguns atiram flores, outros camisas de clubes e da seleção.

As autoridades preveem que a Casa Rosada receba mais de um milhão de pessoas. A imprensa argentina diz que haverá um momento reservado para que os companheiros de Maradona na Copa do Mundo de 1986, a única vencida por ele, façam sua despedida.

Já estiveram presentes nomes como Carlos Tévez e Ramón Ábila, ambos do Boca Juniors, equipe para qual Maradona torcia, os ex-jogadores Rolando Schiavi, Sergio Batista, Jorge Burruchaga, Ricardo Giusti, Oscar Garré e Carlos "Chino" Tapia. Estão no lugar Chiqui Tapia, presidente da AFA (Associação Argentina de Futebol), e Guillermo Coppola, ex-representante de Maradona.

Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre, na Grande Buenos Aires, na última quarta-feira. Ele já estava com a saúde bastante prejudicada e no início do mês tinha sido submetido a uma cirurgia no cérebro para drenar uma pequena hemorragia.

Aos 60 anos, ele deixou cinco filhos (Diego, Diego Fernando, Dalma, Gianinna e Jana) e a esposa. As marcas no futebol jamais serão apagadas. Vão além dos títulos da Copa de 1986 e dos Campeonatos Italianos e da Copa Uefa pelo Napoli. Maradona eternizou a marca de um ídolo irreverente, polêmico, provocador, falho, preocupado com o social e sobretudo humano.

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