Álvaro Góes exalta gestão do Operário | aRede
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Álvaro Góes exalta gestão do Operário

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| Autor: André Packer

André Packer

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O presidente do grupo gestor do Operário Ferroviário Esporte Clube, empresário José Álvaro Góes Filho, cravou seu nome na história do clube de Vila Oficinas, ao erguer a histórica taça de campeão paranaense de 2015. Um feito inédito para Ponta Grossa, para o futebol estadual e principalmente para o clube que tem 103 anos de história. Com Antonio Luiz Mikulis, também empresário, Álvaro assumiu o clube em 2014, após um convite, e no segundo ano como gestor teve uma participação importante na conquista do título. Para a temporada 2016, o presidente aponta como meta a classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro e acredita que o Fantasma pode voltar a brigar pelo título estadual. Álvaro trouxe a experiência de um administrador, com 53 lojas do grupo GMAD, para profissionalizar o futebol da equipe.

aRede: Como começou o seu envolvimento com o futebol e como foi assumir o comando do Operário?
Álvaro: Futebol para mim veio desde criança. Eu joguei futebol pelo Guarani durante vários anos. Eu comecei no Operário quando o Jocelito (Canto) esteve na minha empresa e pediu para eu assumir o time depois que a equipe disputou o ‘Torneio da Morte’ e o Pontarollo não queria mais ficar. Então ele foi à loja e solicitou para montarmos uma equipe. A princípio fui contra, mas pensei melhor e vi que Ponta Grossa precisa algo nesse sentido. Então conversei com o Mikulis e assim começamos a formar o grupo para tocar o Operário.

aRede: O grupo é composto por quantas pessoas e como ele funciona?
Álvaro: O grupo é composto por 45 empresários do município que fazem uma participação mensal, mas quem realmente administra o Operário são cerca de quatro pessoas. Os empresários participam com um valor igual e que nos ajuda a manter a folha de pagamento dos jogadores. Existe uma união dentro do grupo e isso deu segurança para o time e a comissão técnica para alcançar o objetivo. E, principalmente, pagando os salários em dia. Jogador que recebe certinho vai dar o sangue dele dentro de campo.

aRede: Qual o retorno do Operário para a cidade de Ponta Grossa?
Álvaro: O esporte é uma ebulição popular. Com toda certeza, depois da conquista de 2015, foi muito bom para a cidade. Vejo em locais que vamos à cidade e o pessoal vem agradecer. Pessoas que nunca vi e conheci me chamam de presidente e agradecem. Isso é muito bom porque deixa a cidade e o time conhecido, porque depois de 103 anos, sem nenhum título, o Operário foi campeão.

aRede: Como funciona o envolvimento dos empresários no Operário e como isso contribui para a administração da equipe?
Álvaro: Os empresários que participam com a gente não têm nenhum retorno, mas é uma retribuição para a cidade de Ponta Grossa. Se todas as empresas pudessem fazer isso, com toda certeza estaríamos na Série A ou B. Eu tenho que agradecer todas essas pessoas que ajudaram, porque sem elas não conseguiríamos o Campeonato Paranaense. Os patrocinadores que estão na camisa tem seu destaque. Tivemos destaque internacional com o gol do goleiro (Jonathan). Minha empresa patrocina o Operário e fizemos uma medição na internet que aponta que mais que dobrou as consultas sobre a empresa. Pessoas querendo saber o que era a GMAD. Com toda certeza o retorno vem.

aRede: O que a sua experiência prévia com a administração das suas empresas contribuíram para aplicar no Operário?
Álvaro: O futebol hoje tem que ser tocado como uma empresa. Isso foi o que trouxemos: o profissionalismo. Os profissionais adequados, cobrança de bons resultados e a empresa precisa dar lucro. Lucro para um time de futebol é conseguir títulos, classificar para uma competição.

aRede: Quais as metas traçadas para 2016?
Álvaro: Nossa meta é alcançar o objetivo que é a Série D. Assim conseguimos calendário para esse ano e o próximo. Nosso objetivo é chegar em 2018 na Série B do Campeonato Brasileiro. A Copa do Brasil traz muito retorno financeiro a cada fase que você consegue avançar. O objetivo é focar nos dois campeonatos. Não temos elenco para focar um time em cada competição. Os dois terão o mesmo afinco e mesma dedicação.

aRede: Quais os investimentos para montar o time campeão em 2015? E qual a previsão de investimentos para 2016?
Álvaro: Gastamos aproximadamente R$ 7 milhões de reais incluindo todas as despesas do futebol. Em 2016 tentamos diminuir o valor, mas está difícil. Para trazer jogadores bons custa caro e acredito que vamos gastar aproximadamente o mesmo valor. A folha salarial do Operário gira em torno de R$ 400 mil, entre jogadores, comissão técnica e funcionários. É praticamente a mesma coisa do ano passado.

aRede: O elenco desse ano tem chances de repetir o bom desempenho de 2015 e ganhar o Paranaense?
Álvaro: Com toda certeza. Queremos a classificação para a Série D, mas queremos disputar o título. Montamos uma equipe para isso e os jogadores foram escolhidos a dedo. Corrigimos alguns erros que cometemos no Brasileiro e trouxemos jogadores de alto nível. Com toda certeza queremos ser campeão paranaense.

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