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Batman Day 2019 é celebrado neste sábado

Diversas atrações devem acontecer no mundo todo para celebrar os 80 anos do homem-morcego

O Batman foi criado por Bob Kane em 1939
O Batman foi criado por Bob Kane em 1939 -

Da Redação

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Diversas atrações devem acontecer no mundo todo para celebrar os 80 anos do homem-morcego

Este ano um dos principais personagens dos quadrinhos completa 80 anos. E neste dia 21 de setembro de 2019 será celebrado o Batman Day com diversas atrações no mundo todo.O homem-morcego criado por Bob Kane em 1939 acumulou em oito décadas de existência muitas histórias em quadrinhos memoráveis e várias adaptações para outras mídias.

O “maior detetive do mundo” já marcou presença em séries para TV e videogames, mas ganhou popularidade mesmo com a primeira série (aquela do SOC! POW! POFF!) e o primeiro filme. “Batman”, de 1989, traz Michael Keaton na pele do bilionário Bruce Wayne, que à noite veste a máscara e a capa de um dos mais lendários personagens já criados. Para comemorar, vamos relembrar as aparições do Cavaleiro das Trevas no cinema e na TV.

“Batman” (1989)

À exceção dos fãs dos quadrinhos, o Batman fixado no imaginário popular foi, durante décadas, aquele da série televisiva exibida entre 1966 e 1968: um produto francamente cômico, a começar pelos quilogramas extras que o ator Adam West era obrigado a comprimir sob a fantasia do morcego. Até que veio o filme dirigido por Tim Burton, que costuma ser definido como “sombrio”. Embora protagonizado por um ator humorista, Michael Keaton, “Batman” (1989) ficou marcado pelo tratamento sério dedicado a um personagem obscuro. Marcou também pelo Coringa interpretado por Jack Nicholson, que recusou salário e propôs participação nos lucros da obra. Opção acertada: a superprodução arrecadou US$ 411 milhões no mundo todo.

“Batman – O retorno” (1992)

Dado o sucesso do capítulo anterior, Tim Burton teve tinha mais liberdade em “Batman – O retorno” (1992): o cineasta foi mais fundo no clima gótico. O enredo, por sua vez, investe em assuntos mais graves, como corrupção política e culto a celebridades grotescas. A aberração, ou vilão, da vez é o Pinguim, bem defendido por Danny DeVito. O elenco tem ainda Christopher Walken e Michelle Pfeiffer, que recebeu merecidos elogios ao viver a Mulher Gato. O personagem teve um filme solo em 2004, estrelado por Halle Berry, numa das mais constrangedoras adaptações de HQ já cometidas no cinema. Novamente com Michael Keaton encarnando o herói, “Batman – O retorno” repetiu o sucesso de seu antecessor nas bilheterias, somando US$ 267 milhões.

“Batman eternamente” (1995)

Com a saída de Burton, o estúdio Warner Bros convocou Joel Schumacher. Na prática, isso é o mesmo que dizer: saem os tons escuros e os contrastes marcantes, entram a fosforescência e os efeitos. O herói de “Batman eternamente” é vivido por Val Kilmer, àquela altura mais conhecido como o Jim Morrison de “The Doors” (1991). Com ele contracenam atores respeitáveis, como Tommy Lee Jones (Duas Caras), Jim Carrey (Charada) e Nicole Kidman. Pela primeira vez no cinema, houve ainda um Robin, papel de Chris O’Donnell. Este “renascimento” precoce da franquia foi um fracasso sob qualquer critério – tirando aquele que talvez mais interessasse, o financeiro: “Batman eternamente” fez US$ 336 milhões, dando sobrevida a Schumacher.

“Batman & Robin” (1997)

Já virou clichê criticar “Batman & Robin”. Insuperável na posição de pior dentre todas as adaptações do guardião de Gotham City, o filme representou a Joel Schumacher uma oportunidade de redenção – mas ele terminou piorando o que já não era grandes coisas. Na forma, “Batman & Robin” lembra um parque de diversões carnavalesco em “noites do terror”. O conteúdo remete mais a um filme B que a filme de super-herói. Chris O’Donnell faz de novo o Robin, e este não é o único aliado do morcego: existe a Batgirl (a patricinha de Bervely Hills Alicia Silverstone, em função decorativa). Do lado oposto, temos Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze e Uma Thurman como Poison Ivy. Uma vez mais, a franquia comprovou o apelo: US$ 238 milhões de arrecadação.

“Batman begins” (2005)

Tido como um dos principais – e mais caros e mais rentáveis… – diretores da Hollywood atual, o britânico Christopher Nolan tinha currículo modesto ao ser convocado a tocar a terceira encarnação do Batman na tela grande. A maior credencial que ele tinha era o seu segundo longa, o interessante mas superestimado “Amnésia” (2000). Notava-se, ali, um cineasta com recursos narrativos e senso de realismo incomuns no cinema de entretenimento, que ele mantém até hoje, diversos longas (e indicações ao Oscar) depois.. Com elenco estelar e boa aceitação de crítica e público – US$ 373 ao todo nas bilheterias –, o filme teve poucos problemas e iniciou aquela que é hoje considerada a melhor versão de Bruce nos cinemas.

“Batman: O cavaleiro das trevas” (2008)

Pensar em “Batman: O cavaleiro das trevas” é pensar, antes de tudo, no Coringa de Heath Ledger (1979-2008). Com sua versão espantosa do vilão, o australiano chegou a levar um Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante (o primeiro de atuação em um filme de super-herói). Mas o filme tem outros méritos. Christian Bale segue bem (a despeito da voz afetada), a exemplo de Morgan Freeman como o inventor aliado do morcego, Gary Oldman como o comissário Gordon, Michael Caine como o mordomo Alfred e Aaron Eckhart como um promotor de justiça que tem destino trágico. Todos estão a serviço do projeto de Christopher Nolan: proporcionar entretenimento com uma superprodução que busca ultrapassar os limites da fantasia dos quadrinhos e que seja um produto de seu tempo. O longa é considerado o melhor “Batman”. E arrecadou US$ 1 bilhão.

“Batman: O cavaleiro das trevas ressurge” (2012)

Christopher Nolan oferece um filme grandioso e violento neste último capítulo de sua trilogia sobre o morcego. “Batman: O cavaleiro das trevas ressurge” é um bom desfecho para esta etapa da “vida” do personagem. Com 164 minutos de duração, o filme já começa com uma sequência impressionante: o vilão Bane (Tom Hardy) promove um sequestro aéreo filmado com a habilidade que Nolan provou ter em “A origem” (2010). Recorrendo a referências como 11 de setembro, protestos em Wall Street e manifestações similares e recentes – e juntando política, ecologia, segurança pública, insurgência popular e frustração amorosa –, a superprodução adiciona ainda grandes nomes de Hollywood ao elenco, como Marion Cotillard e Joseph Gordon-Levitt. O filme acabou por ser superior a todos os seus pares, e firmou “O Cavaleiro das Trevas” como uma das melhores trilogias de todos os tempos. Ultrapassou US$ 1 bilhão de arrecadação mundial.

Batman Vs Superman: A Origem da Justiça (2016)

Batman Vs Superman tem sua dose de drama? Sim. Tem teor político? Também. Mas tem, acima de tudo, um time de super-heróis de primeiro escalão e alguns dos personagens mais conhecidos de todos os tempos em um filme vibrante, denso e com diálogos de primeiríssima qualidade. Batman Vs Superman: A Origem da Justiça é, em resumo, o filme de super-herói que você esteve esperando a vida toda para ver. E isso não é exagero.

Lego Batman: O Filme (2017)

Lego Batman é sobre amizade, sobre aceitar a ajuda dos outros e assumir que você não pode tudo sozinho. E é bem verdade que aqui temos a versão mais divertida do cavaleiro das trevas no cinema e, talvez, a mais realista delas, mesmo sendo uma animação de um brinquedo de montar.

Como filme, Lego Batman é um delírio visual nos mesmos moldes de Uma Aventura Lego, que originou este spin-off: tudo acontece freneticamente diante de nossos olhos. Piadas e blocos de montar voam em nossa direção, explosões, vilões e referências inflam a tela.

Liga da Justiça (2017)

Estamos aqui para falar de um evento esperado provavelmente desde que o primeiro filme do gênero chegou às telas. Estamos aqui para falar o longa que reúne um time classe A de heróis contra um super vilão que, invariavelmente, quer dominar o mundo. E neste ponto, amiguinhos, Liga da Justiça funciona como poucos. Para ficarmos nas comparações, tem muito menos gente em cena que em um Capitão América: Guerra Civil, por exemplo. O que dá muito mais oportunidade para cada um brilhar.

Cenas de ação em câmera lenta (afinal ainda estamos falando de um filme de Zack Snyder), uma introdução que lembra bastante Watchmen, também do diretor, batalhas épicas e conexões com os longas anteriores. Tudo isso você pode esperar. 

The Batman (2021)

Programado para daqui dois anos, o novo longa do Morcegão vai trazer, depois de muito entra e sai e muitas críticas, o ex-vampiro Robert Pattinson no papel de um Batman mais jovem. 

O filme promete evocar a vida de detetive do herói e trazer um clima noir pras aventuras de Bruce Wayne. The Batman será escrito e dirigido por Matt Reeves (de Cloverfield e da trilogia Planeta dos Macacos) e tem data de estreia marcada para 25 de junho de 2021.

NA TV

Na TV temos duas aparições clássicas de Bruce Wayne/Batman:

Batman (1966-1968)

A série, hoje clássica, teve 60 histórias, todas divididos em 2 partes e totalizando 120 episódios. Protagonizada por Adam West e Burt Ward, trazia alto teor humorístico e as (hoje também clássicas) onomatopeias na tela. Além das situações mais absurdas possíveis e os colãs que menos favoreciam os atores na história da TV.

A série ainda trazia muito subtexto que poderia dar a entender que Bruce e Robin eram um casal. Fato desmentido pela DC Comics publicamente.

Gotham (2014-2019)

Pretendendo contar a história de Jim Gordon (ainda não comissário), a série trouxe um Bruce Wayne ainda criança, longe de se tornar o vingador mascarado de Gotham City, e focava em Gordon lutando contra o mal. 

As poucos os personagens foram crescendo (em idade e em importância) e ficou bastante claro que se tratava de uma pré-história onde o astro era Jim Gordon e os vilões clássicos do Batman, como Charada, Pinguim e Coringa, com bastante destaque também para Selina Kyle e Alfred (que depois ganharia sua própria série-prequel, ainda em exibição).

Aliás o Batman mesmo só apareceu muito de relance na última cena da série. Em seus cinco anos de exibição, Bruce Wayne foi interpretado por David Mazouz.

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