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Coluna Trilha da Fé: Casa Vianney, a casa dos padres

A Casa Vianney, foi inaugurada em 19 de junho de 2009, em pleno Ano Sacerdotal, proclamado pela Igreja por ocasião do 150º aniversário de nascimento de São João Maria Vianney, patrono dos párocos do mundo.

Atualmente, na Casa Vianney residem o padre Agostinho, padre Evaldo e padre Ademir.
Atualmente, na Casa Vianney residem o padre Agostinho, padre Evaldo e padre Ademir. -

Da Redação

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Solidariedade com os irmãos padres. Viver a acolhida, o cuidado, a paciência e a misericórdia. As expressões definem a Casa Vianney dos Padres da Diocese de Ponta Grossa, um espaço que surgiu após consenso do clero diocesano quanto à necessidade da atenção à vida e ao ministério dos presbíteros. Nasceu como apelo da vivência da fraternidade presbiteral. Uma caminhada que já vem desde 19 de junho de 2009, quando foi oficialmente inaugurada a Casa Vianney, em pleno Ano Sacerdotal, proclamado pela Igreja por ocasião do 150º aniversário de nascimento de São João Maria Vianney, patrono dos párocos do mundo. 

Ainda que o decreto de criação da Casa tenha sido efetivado pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi em 20 de fevereiro de 2015 – Decreto número 106 – a estrutura física já existia por iniciativa da Cruzada São Sebastião, uma Organização Não Governamental que tem por finalidade cuidar de pessoas idosas doentes carentes. A propriedade foi comprada de uma congregação feminina em 2008 e se converteria em uma casa-lar para pessoas idosas, como é hoje a Casa de São Pio. No mesmo terreno, existia uma outra construção, transformada em local para encontros, retiros e descanso de padres diocesanos. Esse pedaço de terra foi cedido pela Cruzada São Sebastião à Mitra Diocesana, em comodato, e é onde hoje funciona a Casa Vianney. Está localizada entre a Avenida Visconde de Baraúna e Rua Francisco Martins de Araújo, no Bairro Jardim Carvalho, em Ponta Grossa.

A Casa Vianney tornou-se residência em 24 de outubro de 2014, quando acolheu o padre Agostinho Antônio Rutkoski, enfermo e que necessitava de cuidados depois de ter sofrido dois Acidentes Vasculares Cerebrais e apresentar outras comorbidades.  O sacerdote veio da Paróquia Nossa Senhora do Pilar, de Ponta Grossa. Foi nesse período até aproximadamente dezembro de 2015 nomeado o primeiro reitor: padre Marcelo Mello. A missão era organizar e melhorar a Casa junto com a equipe de colaboradores contratados. Na Páscoa de 2016, foi nomeado reitor o padre Evaldo Fidelis que veio da Paróquia São Cristóvão, também enfermo e com uma perna amputada devido a comorbidades. Mesmo cercado de limitações, o padre procurou fazer o melhor, estruturando a Casa com funcionários para garantir o atendimento diário das necessidades e cuidados dos residentes. Padre Evaldo, em seguida, foi trabalhar na Paróquia Senhor Menino Deus, em Piraí do Sul, e, em 7 de agosto de 2018, acabou acolhido na Casa Vianney para cuidar de sua saúde.

O atual reitor, padre Ademir da Guia Santos, foi nomeado em fevereiro de 2017. A Casa recebeu, então, autorização para ter Capela com o Santíssimo Sacramento, passou por várias reformas na estrutura física e adquiriu equipamentos. Foram regularizadas situações administrativas pendentes, e, com o apoio econômico da Mitra Diocesana, foi construído entre 2018 e 2021 o espaço social para as reuniões e encontros dos padres diocesanos, como também abrigo para o avião construído pelo padre. Albino Dzazio. A Casa Vianney é mantida com recursos da Mitra, do Fundo Solidário Sacerdotal, proventos de residentes e doações. Atualmente 50% aproximadamente no custeio da Casa Vianney vem do gesto fraterno do clero secular diocesano. A atual reitoria é composta do padre Ademir, padre Evandro Luis Braun (tesoureiro), padre Martinho Hartmann (secretário), ambos da Pastoral Presbiteral, e padre Mário Dwulatka, ecônomo da Diocese, que ajuda e acompanha na gestão econômica-financeira.    

Atualmente, na Casa Vianney residem o padre Agostinho, padre Evaldo e padre Ademir. São dois os colaboradores: Vilmara do Rocio Injeczaka e João Félix Taborda Lopes Junior (cuidador de idosos). “Reafirmo a espiritualidade do bom samaritano, ou ainda, como diz o Papa Francisco, a mística do cuidado do planeta e do cuidado do próximo fragilizado. Hoje, também somos convidados a ver a realidade de tantos pastores feridos e mitigar ou ao menos manifestar nossa solidariedade, fraternidade, oração e proximidade. Nossa profunda gratidão a todos que rezam por nós e nos ajudam a viver a missão confiada pelo Espírito”, destaca o reitor. Padre Ademir tem o curso de cuidador de idosos, ofertado pela Diocese, é formado em Psicanálise Clínica, além de ter estudado Psicologia durante a formação presbiteral, no Seminário de Filosofia. 

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