Wanderlei Silva admite uso de diuréticos em tratamento

O lutador brasileiro Wanderlei Silva admitiu o uso de diuréticos durante o tratamento de sua lesão no pulso. O atleta confessou o uso dos medicamentos na noite de ontem (17), em visita à Comissão Atlética de Nevada (NSAC), onde foi convocado para prestar esclarecimentos sobre a ‘fuga’ de um exame antidoping. A recusa em fazer o teste levou ao corte do lutador do UFC 175, onde lutaria contra Chael Sonnen.

Mesmo presente em toda a reunião, o ‘Cachorro Louco’ falou por meio de seu advogado, Ross Goodman. Ele declarou que a recusa em fazer o exame aconteceu porque o brasileiro temeu ser pego pelo uso de diuréticos, que eram ingeridos com anti-inflamatórios receitados por um dos médicos do UFC para o tratamento de uma fratura no pulso. A lesão aconteceu durante as gravações do The Ultimate Fighter Brasil 3, quando Wanderlei e Sonnen se envolveram em briga. O norte-americano também acabou cortado do evento ao ser flagrado em um exame antidoping e abandonou o UFC 175, onde lutaria com o também brasileiro Vitor Belfort, substituto de Wanderlei.

“Wanderlei estava usando diuréticos com o único propósito de minimizar a inflamação, para diminuir a retenção de água no local”, explicou. “Ele agora percebe que deveria ter feito o teste. Ele ficou surpreso. Foi a primeira vez que algo assim aconteceu [exame], fora de competição, alguém aparecer na academia dele. Isso não nega ou minimiza o que ele fez. Ele está aqui para se desculpar com a comissão, e estava preocupado que os diuréticos aparecessem na amostra dele”, complementou Goodman, de acordo com o UOL MMA.

O uso de diuréticos é proibido pelas comissões atléticas porque eles mascaram a presença de drogas ilegais. A NSAC vai avaliar a defesa de Wanderlei para decidir qual punição será dada ao brasileiro.