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Evangélico anuncia a interrupção do atendimento

A Sociedade Evangélica Beneficente de Ponta Grossa anunciou hoje (07) o fechamento do Hospital Evangélico.

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Evangélico anunciou a interrupção do atendimento | Autor: Imagens: André Lara

Andre Packer

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Nota oficial anunciou o fechamento do Hospital Evangélico de forma temporária. Segundo as informações, os valores praticados pelo Governo do Paraná inviabilizaram o funcionamento do hospital.

A Sociedade Evangélica Beneficente de Ponta Grossa anunciou hoje (07) o fechamento do Hospital Evangélico. O hospital, construído na década de 60, divulgou uma nota oficial onde explica os motivos da interrupção do atendimento. Segundo as informações, 93% dos atendimentos do HE são realizados em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado e os valores praticados pelo governo inviabilizaram o funcionamento do hospital.

                Com isso, a Sociedade que administra o hospital definiu uma interrupção temporária do atendimento. Segundo a nota, o Evangélico pretende retomar as atividades com um atendimento de qualidade e voltar a funcionar como uma maternidade de referência nos Campos Gerais.

Confira a nota na íntegra:

A Sociedade Evangélica Beneficente de Ponta Grossa - SEBPG, na qualidade de mantenedora do Hospital Evangélico de Ponta Grossa, vem noticiar o que segue: O Hospital Evangélico de Ponta Grossa teve sua estrutura construída na década de 60, iniciando suas atividades em meados de 1980 prestando serviço de excelência nesta cidade no âmbito hospitalar na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia como principal maternidade da cidade, porém ao longo dos anos novas exigências legais e sanitárias foram regulamentadas e hoje sua estrutura física apresenta-se em discordância com alguns aspectos atualmente exigidos, necessitando, portanto passar por reformas e ampliações para que novamente possa ser um serviço de referencia em nossa cidade. Aliado ao problema estrutural existe um grave problema financeiro.

O HE, que pertence à Sociedade Evangélica Beneficente de Ponta Grossa sendo a mesma particular e filantrópica, atua como uma parceira da SESA, recebendo pacientes do sistema público de saúde. Tal participação tem alcançado um índice de 93% dos atendimentos. A questão é a de que os baixíssimos valores praticados pelo governo inviabilizam o funcionamento do hospital nesta situação. A complementação da renda do HE se faz pelo atendimento de pacientes particulares e de convênios. Os quais deixaram de procurar a instituição devido a fatos expostos ao público e maciçamente explorados pela imprensa local. Tal exposição não trouxe apontamentos para melhorias, somente abalaram a confiabilidade da instituição perante a sociedade.

Considerando a gama de fatores descritos e o inevitável colapso total do atendimento, a SEBPG decidiu em Assembléia, pela interrupção temporária do atendimento. Esta interrupção visa adequar a estrutura física, modernizar equipamentos e revitalizar a equipe técnica da instituição, além de negociar formas de incrementar os repasses praticados pelo governo, buscando o equilíbrio econômico.

Desde o momento em que a instituição relatou aos órgãos competentes (SESA, Secretaria Municipal de Saúde e Ministério Público) a gravidade da situação, diversas reuniões foram realizadas. Em todo o tempo, a SESA se mostrou extremamente solidária à situação, se comprometendo a viabilizar as reformas e aquisição de equipamentos, bem como rediscutir os repasses destinados ao HE. Diversas possibilidades foram e estão sendo discutidas, envolvendo todas as esferas responsáveis, pois o único objetivo da SEBPG é retomar um atendimento de qualidade, voltando a ser uma maternidade de referência nos Campos Gerais. Tão logo se tenha uma definição da situação será repassadaà imprensa para ampla divulgação.

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