Tempo curto e recursos limitados desafiam coordenadores de campanha | aRede
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Tempo curto e recursos limitados desafiam coordenadores de campanha

Coordenadores de campanha enfrentam novos desafios com as mudanças na legislação eleitoral
Coordenadores de campanha enfrentam novos desafios com as mudanças na legislação eleitoral -

Afonso Verner

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Candidatos terão menos tempo para apresentar propostas e disputar votos. Aposta é valorizar o corpo a corpo.

A campanha eleitoral começou oficialmente no último dia 16 de agosto. Tímida nas ruas, a busca por votos segue intensa nas redes sociais. As novas regras eleitorais promoveram uma série de mudanças na busca dos candidatos por votos e as alterações vão desde o tempo da campanha até o financiamento do processo. Diante disso, os coordenadores de campanha dos cinco candidatos ao cargo de prefeito de Ponta Grossa terão grandes desafios a serem vencidos nas próximas seis semanas.

A primeira mudança significativa diz respeito ao período de campanha – nas eleições anteriores a campanha tinha cerca de 90 dias, mas em 2016 os candidatos terão apenas 45 dias para convencerem os eleitores. A outra alteração diz respeito ao financiamento dos postulantes a cargos públicos – as campanhas não poderão receber o apoio financeiro de empresas e o financiamento será feito apenas por pessoas físicas e por verbas do fundo partidário.

Para o candidato a prefeito do PSOL e do PCdoB, Sérgio Gadini, a mudança no financiamento não preocupa a coligação “Unidade Popular”. Na visão de Gadini, o antigo financiamento privado de campanhas trouxe “o descrédito à política nacional”. “Nossa campanha vai ser baseada nos contatos com os movimentos sociais, algo que foi permanente para nós nos últimos anos e também no uso das redes sociais”, pondera Gadini.

A coligação “Ponta Grossa no rumo certo”, comandada por Marcelo Rangel (PPS) e Elizabeth Schmidt (PSB), aposta na política corpo a corpo diante das novas regras eleitorais. Para o coordenador geral da campanha, Luciano Schlumberger, os novos moldes favorecem os candidatos que já tem um histórico. "Campanhas longas ou curtas favorecem quem tem bons projetos e trabalho realizado para mostrar. O maior desafio será informar o eleitorado o trabalho que foi feito. Vamos trabalhar muito, respeitando os recursos disponíveis", diz o coordenador geral da campanha.

Aliel Machado (REDE) e Elizeu Chociai (PTN) lideram a coligação “Cidade forte e para Todos”. O grupo aposta na sólida trajetória do candidato da Rede como estratégia de convencimento. “Nós vamos contar a história do Aliel e suas ações para mostrar qual foi a trajetória política dele, fazendo com que as pessoas conheçam também o Aliel que foi presidente da Câmara e que tomou medidas corajosas no combate à corrupção e pela transparência com os gastos públicos”, afirma Jair Marques, coordenador da campanha de Aliel e Chociai.

Candidatos apostam nas redes sociais

Nas duas últimas eleições, as redes sociais foram amplamente utilizadas pelos partidos políticos coligações. Em 2016 o uso desses mecanismos também é tido como fundamental pelos coordenadores. O candidato do PPL, Leandro Soares, aposta no uso desses meios para levar a mensagem da coligação ao eleitorado – Leandro tem como vice Adriane Soares, também do PPL. “Vamos nos reunir com as comunidades presencialmente, mas também queremos apresentar através das redes sociais nossas propostas para uma cidade melhor”,

“Vamos gastar muita sola de sapato”, diz Dirlei

Dirlei Cordeiro (PSDC) é candidato a vice-prefeito na chapa de Julio Küller (PMB) e tem larga experiência na organização de campanhas - o empresário já coordenou as campanhas de Aliel Machado (REDE) e de Péricles de Mello (PT). Para Dirlei, a principal vantagem da “terceira via” é a falta de rejeição. “As pessoas não nos conhecem, mas também não nos rejeitam, Por isso podemos ir aos bairros e nos aproximar do eleitor com muito mais facilidade”, afirma Dirlei. Na visão do candidato a vice. a diferença entre os candidatos estará em “quem gastar mais sola de sapato”. “Nós vamos percorrer todas as vilas da cidade e conversar com as pessoas, olho no olho”, lembra Dirlei.

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