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Prefeituráveis já gastaram R$ 283 mil em campanha

Dados divulgados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que os gastos registrados são maiores que a arrecadação de dois candidatos

Dados foram coletados no portal do TSE
Dados foram coletados no portal do TSE -

Afonso Verner

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Dados divulgados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que os gastos registrados são maiores que a arrecadação de dois candidatos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou nessa segunda-feira (05) o portal de divulgação de candidaturas e contas eleitorais dos postulantes a cargos eletivos em 2016. Segundo informações do portal, os cinco candidatos a Prefeito de Ponta Grossa somam R$ 283 mil reais em gastos enquanto afirmam terem recebido R$ 240 mil em doações de pessoas físicas e transferências do fundo partidário.

O atual prefeito, Marcelo Rangel (PPS), candidato a reeleição em 2016, lidera a lista com R$ 158.119,00 em despesas – o atual prefeito informou um montante de R$ 103 mil como receitas. Entre as principais despesas de Rangel está um pagamento de R$ 50 mil com uma empresa de contabilidade e outros R$ 40 mil com uma empresa de comunicação. Rangel também declarou gastos com microempreendedores individuais (MEI) e prestadores de serviço – as despesas do prefeito somam 55% do total gasto pelos cinco candidatos nos primeiros 21 dias de campanha, mas representa apenas 7% do máximo imposto pela Legislação.

Já as receitas de Rangel contam com doações de apoiadores políticos e cidadãos – as contribuições feitas por pessoas físicas, segundo o portal do TSE, registram 93% do total arrecadado. As doações registradas pela equipe de Rangel no portal do Tribunal variam entre R$ 850 até R$ 30 mil – a maioria dos doadores contribuiu com quantias que vão de R$ 5 mil e R$ 10 mil.

O segundo candidato com maior número de despesa e receita é Aliel Machado (REDE). O deputado federal que disputa a terceira eleição em oito anos registrou R$ 89 mil em despesas e informou ao Tribunal ter arrecadado pouco mais de R$ 112 mil. Entre as principais receitas do candidato estão doações do fundo partidário – apenas desse tipo de fonte, Aliel recebeu R$ 81 mil. Entre as principais despesas de Aliel está a contratação de uma empresa de áudio e vídeo responsável pela campanha.

Em terceiro lugar, em termos de despesas e receitas, está Julio Küller (PMB). O candidato da “terceira via” declarou ter arrecadado R$ 20.210,00 – quem mais doou para a campanha foi o próprio Julio com um aporte financeiro de R$ 11 mil, 54% do total arrecadado até o momento. Outro doador da campanha de Julio é o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) que contribuiu com R$ 2,5 mil – presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Julio também é prejudicado com a retenção do fundo partidário da legenda após a decisão do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). Em termos de gastos, Julio divulgou R$ 34 mil em despesas.

Em quarto lugar em termos de receita está o candidato do PSOL, Professor Gadini. O prefeiturável declarou ter recebido pouco mais de R$ 4 mil – desse montante, R$ 2,3 mil vem do Fundo Partidário, R$ 2 mil de uma pessoa física e pouco mais de R$ 600 foram doados pelo próprio candidato. Em termos de gasto, Gadini (PSOL) declarou apenas ter empenhado R$ 616 em materiais gráficos.

Leandro Soares (PPL) é dono da combinação de receita e despesa mais modesta do pleito. O candidato afirmou ter recebido R$ 1.690 mil de seis doadores – Leandro afirmou ter gasto os mesmos R$ 1,6 mil.

Disputa por votos ‘sumiu’ das ruas da cidade

Espaços tradicionalmente ocupados por ‘formiguinhas’ e propagandas dos candidatos estão esvaziados em 2016 e a disputa por votos foi transferida para as redes sociais. Em Ponta Grossa o exemplo da mudança do ‘espaço’ pela disputa de votos é a Avenida Vicente Machado, principal via de comércio da cidade – nas eleições de 2012 e 2014, o local ficava amplamente ocupado por militantes com bandeiras e faixas de candidatos a cargos eletivos. Já na disputa municipal desse ano a Avenida não ilustra uma cidade que passa por um período eleitoral – praticamente não são vistos militantes ou as chamadas ‘formiguinhas’.

TSE impôs limite de R$ 1,5 milhão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou limitou o teto de gastos de campanha que poderão ser feitos por candidatos a prefeito e a vereador nas eleições deste ano. Em Ponta Grossa, cada candidato a prefeito poderá gastar, no máximo R$ 1.548.391,21 na campanha do primeiro turno. No segundo, o valor máximo é de R$ 464.517,36. Já os candidatos a vereador poderão utilizar, no máximo, R$ 93.515,09 para a campanha eleitoral. O colégio eleitoral de Ponta Grossa, segundo o TSE é de 222.716 pessoas.

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