Prefeituráveis discutem ações para otimizar setor de habitação em PG | aRede
PUBLICIDADE

Prefeituráveis discutem ações para otimizar setor de habitação em PG

Candidatos ressaltam número de residências do ‘Minha Casa, Minha vida’, mas apontam saídas diferentes para avançar no setor

Imagem ilustrativa da imagem Prefeituráveis discutem ações para otimizar setor de habitação em PG
-

Afonso Verner

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Candidatos ressaltam número de residências do ‘Minha Casa, Minha vida’, mas apontam saídas diferentes para avançar no setor

Ponta Grossa é uma das cidades mais privilegiadas do Paraná quando o assunto é a construção de casas populares. Seja através de programas do Governo Federal ou Estadual, o município recebeu especial atenção nos últimos anos nos investimentos para ampliação do acesso à moradias de baixa renda. Mesmo assim, a Companhia Pontagrossense de Habitação (Prolar) segue com uma grande fila de mutuários que esperam a casa própria.

Diante desse cenário, os cinco candidatos ao cargo de prefeito em 2016 apontam diferentes saídas para o problema. Além de maneiras e possíveis caminhos para diminuir a fila de espera por moradias próprias, os prefeituráveis também debatem projetos para a regularização fundiária no município, demarcação urbanística, desocupação de terrenos invadidos e que pertencem a Prefeitura.

Além disso, os postulantes ao maior cargo da administração municipal também discutem números de moradias populares a serem entregues nos próximos quatro anos: a cifra de casas populares varia entre 1.500 a 4 mil casas entregues. Outro ponto debatido pelos candidatos é a distância dos novos empreendimentos habitacionais:  construídos longe do centro, muitas vezes os locais sofrem com a falta de serviços básicos e infraestrutura urbana.

O debate entre os candidatos sobre o tema habitação também trouxe outro aspecto importante ao debate: o uso de terras públicas ociosas como contrapartida para a construção de empreendimentos habitacionais. Além disso, os prefeituráveis também apresentaram caminhos para avançar na construção de moradias populares também nos distritos de Ponta Grossa.

maneira

Desafio é ampliar infraestrutura para as novas casas

Para os prefeituráveis, além de construir casas populares, também é fundamental pensar na infraestrutura urbana que cerca esses novos loteamentos. O Conjunto Costa Rica, por exemplo, foi construído em Uvaranas e transformou a realidade populacional e viária do local – com isso a revitalização da avenida Carlos Cavalcanti e ampliação e melhoria das vias alternativas, como a Rodrigo Otávio, se tornaram fundamental para o avanço daquela região.

Aliel Machado

Ponta Grossa é uma das cidades mais privilegiadas no Estado com a construção e financiamentos de cerca de oito mil moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Hoje, no entanto, ainda há uma fila de espera na Prolar com milhares de pessoas inscritas. Esta é uma questão que será tratada como prioridade pela nossa gestão. Agora que se anunciam cortes de subsídios, o município terá que se planejar para buscar recursos e atender a demanda. Como ações, propomos usar terras públicas ociosas como subsídio; não deslocar famílias de áreas ocupadas, onde elas estão acostumadas a viver, para locais distantes e sem infraestrutura, e retomar o protagonismo e dar mais transparência para a Prolar, que tem apenas organizado filas.

Julio Küller

Todos têm direito à moradia digna. Por isso tenho como meta entregar 5 mil casas populares, com saneamento, água, asfalto, luz, escola e posto de saúde. Através do “Mutirão Papel Legal” vamos regularizar a situação dos moradores que ocupam terrenos do município. Daremos atenção especial aos distritos, mantendo as estradas rurais em perfeitas condições, ampliando o sinal da telefonia móvel e internet. Retomaremos o programa “Lote Urbanizado” em parceria com a PROLAR, que construirá milhares de lotes urbanizados. Além de realizar e incrementar a “Operação Bairros”.

Leandro Soares

A cidade de Ponta Grossa, conforme dados, deverá receber mais 2,4 mil unidades habitacionais. Mas a fila de espera ultrapassa os 10 mil pretendentes, vale lembrar que temos também a Companhia de Habitação do Paraná que deveria atuar suprindo essa demanda. Não podemos esquecer ainda aqueles que se encontram fora do sistema, não cadastrados e morando em submoradia, ocupando áreas de risco. Defendemos a capitação de mais recursos e a revisão do atual sistema operacional da Companhia de Habitação de Ponta Grossa - PROLAR e o chamamento da Companhia de Habitação do Paraná - COHAPAR para ampliar a oferta de moradias abrangendo a comunidade menos favorecida. Acreditamos em uma real participação da comunidade para construir nossa gestão.

Marcelo  Rangel

Com os resultados alcançados nestes três anos e meio, avançamos muito rumo à erradicação do déficit habitacional, trabalhando com habitação de interesse social, regularização e lotes urbanizados. Ampliamos as faixas de adesão aos programas habitacionais na Prolar, que tornou público sua lista de inscritos e acabou com muitas injustiças. Reduzimos e pretendemos extinguir pelo menos 60% das favelas a médio prazo, projetando zerar a fila de moradia em até dez anos. A meta é contratar 1.500 novas oportunidades de moradia a cada ano até 2020, cuidando especialmente de reduzir os vazios urbanos e garantir pleno acesso aos equipamentos públicos de saúde, educação, cultura e segurança, e duplicar as ações de regularização fundiária.

Professor Gadini

O problema da habitação é mais grave junto à população mais pobre da cidade. Nosso governo vai priorizar a efetividade do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), buscando recursos federais para atender a demanda por moradia da população de baixa renda. Os recursos existem, mas não são obtidos por incompetência da atual administração, que se limita a fazer proselitismo eleitoral com as moradias construídas pelo governo federal, através do Projeto Minha Casa Minha Vida. Outra prioridade é a regularização fundiária urbana. Com a aplicação dos instrumentos de regularização fundiárias previsto na atual legislação urbanística: demarcação urbanística e usucapião administrativa. Vamos regularizar aproximadamente quatro mil unidades residenciais.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE